Entrada ilegal de medicamentos revela falhas na logística farmacêutica e riscos à saúde pública

Contrabando e transporte inadequado de remédios, como canetas emagrecedoras, expõem desafios da cadeia logística no Brasil e a importância da tecnologia para garantir a segurança dos medicamentos

A entrada ilegal de medicamentos no Brasil tem acendido um sinal de alerta importante sobre a logística da indústria farmacêutica no país. Dados recentes da Polícia Federal indicam que mais de mil canetas emagrecedoras contrabandeadas foram apreendidas apenas nos quatro primeiros meses deste ano. Entre elas, destaca-se o Mounjaro (tirzepatida), um medicamento aprovado pela Anvisa para o controle da diabetes. Essa situação evidencia não apenas o problema do contrabando, mas também os riscos à saúde pública decorrentes do transporte inadequado e do uso descontrolado desses remédios.

O transporte precário dos medicamentos, muitas vezes escondidos em garrafas de uísque ou em condições que não respeitam a cadeia de frio, compromete a eficácia e a segurança dos produtos. No Brasil, as grandes distâncias territoriais e a diversidade climática tornam a logística farmacêutica um desafio ainda maior. Medicamentos termolábeis, como vacinas e alguns tratamentos específicos, exigem monitoramento rigoroso da temperatura durante todo o trajeto, desde a origem até o destino final.

Nesse contexto, a healthtech Pharmalog S.A., instalada no hub de distribuição de Manaus, tem investido em tecnologia para garantir a rastreabilidade e a integridade dos medicamentos ao longo da cadeia logística. A empresa utiliza uma combinação de hardwares e softwares que registram dados de temperatura em tempo real, assegurando que os medicamentos sejam armazenados e transportados conforme as normas regulatórias mais rigorosas do mercado.

Luiz Renato Hauly, sócio-diretor da Pharmalog, destaca que as condições climáticas brasileiras são desafiadoras para a conservação dos medicamentos que necessitam de controle constante de temperatura. Ele alerta que, mesmo quando o uso do medicamento é indicado, o transporte inadequado pode comprometer seu efeito terapêutico, colocando em risco a saúde dos pacientes.

Criada como uma startup com o propósito de salvar vidas, a Pharmalog reforça a importância de preservar a capacidade de tratamento dos medicamentos durante o transporte. “Cada medicamento que preserva sua capacidade de tratamento após o transporte é uma vida que estamos ajudando a salvar”, afirma Hauly.

Este cenário reforça a necessidade de aprimorar a logística farmacêutica no Brasil, investindo em tecnologia e fiscalização para combater o contrabando e garantir que os medicamentos cheguem ao consumidor final em condições seguras e eficazes. A saúde pública depende diretamente da integridade desses processos, que vão muito além da simples entrega de produtos, envolvendo responsabilidade, tecnologia e compromisso com a vida.

Conteúdo elaborado com base em informações da assessoria de imprensa.

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