Tratamento inovador no Brasil une pressão negativa e oxigenoterapia para acelerar a cicatrização de feridas crônicas

A combinação de curativos a vácuo e oxigenoterapia hiperbárica já está disponível no SUS e pode evitar amputações em pacientes com feridas complexas

As feridas crônicas representam um desafio significativo para a saúde pública no Brasil, afetando mais de cinco milhões de pessoas, segundo dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Essas lesões, comuns em pacientes com diabetes, doenças vasculares, escaras e complicações pós-cirúrgicas, têm cicatrização lenta e aumentam o risco de infecções graves e amputações.

Uma abordagem clínica inovadora vem ganhando destaque no país: a combinação da terapia por pressão negativa (TPN), conhecida como curativo a vácuo, com a oxigenoterapia hiperbárica (OHB). Essa estratégia tem apresentado resultados promissores no tratamento de feridas complexas, acelerando a cicatrização e reduzindo complicações.

A terapia por pressão negativa utiliza um curativo selado conectado a um sistema que aplica sucção controlada sobre a ferida. Essa pressão subatmosférica reduz o edema, remove secreções e estimula o crescimento de tecido saudável, promovendo a aproximação das bordas da lesão. Estudos indicam que a TPN pode reduzir o tempo de tratamento em até 74%, melhorar a área da ferida em 77% dos casos e controlar o exsudato em 96% dos pacientes.

Já a oxigenoterapia hiperbárica consiste na inalação de oxigênio puro em uma câmara pressurizada, aumentando a oxigenação dos tecidos e acelerando a regeneração celular. Reconhecida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) desde 2010, essa terapia é indicada para condições como pé diabético, úlceras venosas e necroses isquêmicas. Pesquisa publicada na Revista Gaúcha de Enfermagem mostrou que 62% dos pacientes com feridas crônicas apresentaram cicatrização completa ou redução significativa da lesão após cerca de 30 sessões.

Segundo Amanda Chotti, enfermeira especializada da Oxy Plastic — maior centro de medicina hiperbárica do Brasil — a combinação das duas técnicas potencializa os benefícios: “Enquanto a pressão negativa prepara o ambiente local da ferida, a oxigenoterapia atua sistemicamente, promovendo a oxigenação que acelera a resposta inflamatória e o processo de cicatrização.”

A popularização da TPN, com incorporação pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e planos de saúde, tornou essa tecnologia mais acessível, permitindo seu uso em clínicas, home care e até em domicílio, desde que aplicada por profissionais capacitados. Marcas como 3M/KCI, Smith+Nephew, Hartmann e Convatec oferecem equipamentos e suporte técnico para a terapia.

A Oxy Plastic, localizada em Curitiba, destaca-se por oferecer o tratamento integrado, proporcionando resultados mais rápidos e eficazes, devolvendo qualidade de vida e dignidade aos pacientes. Essa inovação representa um avanço importante no manejo das feridas crônicas, prevenindo amputações e internações prolongadas.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Oxy Plastic.

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