Quem está mais exposto aos golpes digitais no Brasil? Entenda o perfil das vítimas

Dados recentes mostram que homens, idosos e pessoas com ensino superior são os grupos mais vulneráveis; saiba como se proteger

Com o crescimento dos golpes digitais no Brasil, a preocupação com a segurança online tem aumentado significativamente. Segundo dados da pesquisa Radar Febraban, divulgados recentemente pela assessoria de imprensa da Viacredi, o percentual de golpes ou tentativas de golpes subiu de 33% em setembro de 2024 para 38% em março de 2025. Esse cenário reforça a importância de entender quem são as pessoas mais vulneráveis e como se proteger dessas ameaças.

De acordo com a pesquisa, os grupos mais suscetíveis a golpes digitais são os homens, que representam 44% das vítimas, pessoas com 60 anos ou mais (42%) e aqueles com ensino superior (41%). Essa informação é essencial para direcionar campanhas de conscientização e estratégias de segurança digital.

Entre os golpes mais comuns identificados estão o golpe da falsa central de atendimento, no qual criminosos se passam por funcionários de instituições financeiras para solicitar dados pessoais e senhas. Outro método frequente é o phishing, que consiste no envio de e-mails ou mensagens falsas para induzir o usuário a clicar em links maliciosos e fornecer informações sensíveis.

Além desses, a clonagem de WhatsApp tem sido uma prática bastante aplicada. Nesse golpe, os criminosos obtêm o código de verificação do aplicativo e se passam pela vítima para solicitar dinheiro aos seus contatos. O golpe do acesso remoto também merece atenção: os fraudadores induzem a instalação de aplicativos maliciosos que permitem o controle remoto do dispositivo da vítima, facilitando o acesso a dados e contas.

Para combater esses crimes, a Viacredi, maior cooperativa de crédito do Brasil em número de cooperados, tem investido em tecnologia de segurança cibernética e intensificado campanhas educativas. Marcelo de Oliveira Marques, superintendente administrativo, de controles internos e riscos da cooperativa, destaca a importância de estar atento a qualquer contato suspeito.

“A Viacredi nunca entra em contato pedindo senhas, códigos, número do cartão, transferências ou instalações de aplicativos. Também não envia links por SMS nem mensagens alertando sobre acessos indevidos”, alerta Marcelo. Ele recomenda que, diante de qualquer abordagem suspeita, o ideal é desligar imediatamente e buscar contato com a cooperativa pelos canais oficiais.

Fundada em 1951, a Viacredi atua em 28 municípios de Santa Catarina e Paraná, com mais de 1 milhão de cooperados e uma estrutura robusta que inclui 110 postos de atendimento e mais de 2 mil colaboradores. A cooperativa reforça seu compromisso em unir pessoas para transformar vidas, promovendo a segurança digital e a conscientização de seus associados.

Ficar atento aos sinais de golpes e adotar práticas seguras no ambiente digital são atitudes fundamentais para evitar prejuízos e proteger dados pessoais. A informação correta e a prevenção são as melhores armas contra os crimes virtuais.

Para mais informações sobre segurança digital e as ações da Viacredi, acesse www.viacredi.coop.br.

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