Por Que Suas Alergias Pioram no Inverno? Descubra o Que Realmente Está Por Trás dos Espirros e da Tosse
Entenda como a alimentação, a imunidade e a saúde do intestino influenciam nas crises alérgicas durante os meses frios e saiba como se proteger de forma eficaz.
Com a chegada do inverno, muitas pessoas enfrentam um aumento nos sintomas de alergias como rinite, sinusite, asma e dermatites. Embora seja comum associar esses incômodos apenas ao frio, à poeira ou ao ar seco, dados recentes da assessoria de imprensa do Dr. Gustavo de Oliveira Lima, médico nutrólogo, revelam que a causa vai muito além desses fatores ambientais.
O que poucos sabem é que as crises alérgicas são reflexo de um organismo inflamado, desnutrido e com o sistema imunológico desregulado. Durante o inverno, ambientes fechados e pouco ventilados favorecem o contato com alérgenos como ácaros e mofo, enquanto o ar seco resseca as mucosas, facilitando a entrada de agentes irritantes. Além disso, a maior circulação de vírus pode comprometer ainda mais a imunidade, desencadeando ou agravando quadros alérgicos.
Por trás desses sintomas está uma inflamação crônica de baixo grau, frequentemente causada por hábitos alimentares inadequados, como o consumo excessivo de açúcares, alimentos ultraprocessados e laticínios industrializados, que podem aumentar a produção de muco. A baixa ingestão de nutrientes essenciais — como vitamina D, zinco, magnésio e ômega-3 — também contribui para a hiper-reatividade do sistema imune, que reage de forma exagerada a substâncias normalmente inofensivas.
Segundo o Dr. Gustavo, “a alergia não é apenas uma reação passageira, mas um sinal de que o corpo está pedindo equilíbrio”. Por isso, a nutrologia propõe uma abordagem que vai além do alívio dos sintomas, focando na modulação imunológica e na redução da inflamação por meio da alimentação e suplementação adequada.
Entre os aliados para fortalecer o organismo no inverno estão:
– Vitamina D: fundamental para a defesa imunológica, sua produção diminui com a menor exposição solar. Pode ser obtida também por meio de ovos, peixes de águas frias e suplementação orientada.
– Ômega-3: presente em peixes como salmão e sardinha, ajuda a reduzir a inflamação e a produção excessiva de muco.
– Zinco e Magnésio: minerais essenciais para o equilíbrio das células do sistema imune.
– Antioxidantes naturais: encontrados em frutas vermelhas, cúrcuma, gengibre, alho, folhas verdes e azeite de oliva, combatem o estresse oxidativo que agrava as alergias.
Além disso, cuidar da microbiota intestinal é crucial, já que mais de 70% do sistema imunológico está no intestino. Uma dieta rica em fibras, alimentos fermentados e o uso de probióticos e prebióticos ajudam a manter essa barreira de defesa saudável.
Evitar alimentos que pioram a inflamação, como laticínios convencionais, ultraprocessados e açúcares em excesso, também faz parte do cuidado integral.
Por fim, o diagnóstico personalizado, com exames para avaliar níveis de nutrientes e marcadores inflamatórios, permite um tratamento direcionado, que atua na raiz do problema e não apenas nos sintomas.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa do Dr. Gustavo de Oliveira Lima, especialista em nutrologia e endocrinologia, que reforça a importância de um olhar amplo para a prevenção e o tratamento das alergias no inverno. Com mudanças simples e orientadas, é possível reduzir crises e viver a estação fria com mais saúde e bem-estar.