Dores de cabeça atingem mais de 140 milhões de brasileiros: saiba quando se preocupar

Dados recentes da assessoria de imprensa da Unimed Curitiba revelam que mais de 140 milhões de brasileiros sofrem com dores de cabeça, também chamadas de cefaleias. Essa condição está entre as sete doenças mais incapacitantes do mundo e é o quarto motivo mais frequente de atendimentos em emergências globais, segundo o Ministério da Saúde.

As cefaleias são classificadas em mais de 150 tipos diferentes, variando em origem, intensidade e frequência. De acordo com o neurologista Elcio Juliato Piovesan, médico cooperado da Unimed Curitiba, elas se dividem em dois grandes grupos: as primárias e as secundárias. As primárias, como enxaquecas e dores do tipo tensão, não estão associadas a outras doenças. Já as secundárias podem indicar problemas mais graves, como tumores, aneurismas, sinusopatias, distúrbios do sono e inflamações crônicas.

É fundamental ficar atento aos sinais que indicam a necessidade de buscar ajuda médica. O especialista recomenda consultar um neurologista quando as dores de cabeça ocorrem por mais de três dias ao mês durante pelo menos três meses consecutivos. Além da frequência, alguns sintomas merecem atenção especial, como dores unilaterais fixas, que despertam o paciente durante a madrugada, que pioram após esforço físico ou tosse, que não melhoram com analgésicos comuns, ou que surgem de forma súbita e intensa em menos de um minuto. Outros sinais de alerta incluem perda de peso, febre noturna, desmaios, alterações visuais, perda de equilíbrio, força muscular ou memória, especialmente em pessoas acima dos 55 anos ou que passaram por trauma recente.

A automedicação, especialmente com analgésicos comuns ou opioides, pode agravar o quadro, levando a dores de cabeça secundárias e até dependência. Por isso, o uso desses medicamentos deve ser sempre orientado por um profissional de saúde.

Para prevenir as dores de cabeça, o neurologista enfatiza a importância de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, controle do estresse, prática regular de exercícios físicos e evitar o consumo de cigarro e bebidas alcoólicas. Identificar e evitar fatores desencadeadores, como alimentos gordurosos e inflamatórios — incluindo derivados do leite e glúten — também pode ajudar a reduzir a frequência e intensidade das crises.

A Unimed Curitiba, maior operadora de planos de saúde do Paraná, com quase 45% do mercado local, reforça seu compromisso com a saúde da população oferecendo atendimento especializado e orientações para o cuidado integral dos pacientes. Para mais informações, acesse www.unimedcuritiba.com.br ou acompanhe as redes sociais da cooperativa.

Cuidar da saúde da cabeça é fundamental para garantir qualidade de vida e bem-estar. Fique atento aos sinais do seu corpo e não hesite em buscar ajuda médica quando necessário.

Matérias Relacionadas:

Tontura pode ser sinal de problemas neurológicos: quando se preocupar? Doenças de Outono: Saiba quando a gripe pode ser algo mais sério Mais de 2 milhões de brasileiros vivem com doença celíaca: entenda sintomas e cuidados Mais de 3 milhões de brasileiros recorrem à Justiça contra planos de saúde em 2024