Dia Mundial Sem Tabaco: desvendando 5 mitos e verdades sobre os cigarros eletrônicos
No combate ao tabagismo, é fundamental entender os riscos reais dos vapes, que conquistam jovens com aparência moderna e sabores atraentes, mas trazem sérios perigos à saúde.
No próximo dia 31 de maio, celebra-se o Dia Mundial Sem Tabaco, momento importante para reforçar a conscientização sobre os riscos do tabagismo e seus impactos à saúde pública. Em 2025, o foco das autoridades está voltado para um vilão que tem ganhado popularidade, especialmente entre os jovens: o cigarro eletrônico, também conhecido como vape.
Apesar de seu design moderno e dos sabores adocicados que atraem o público jovem, o cigarro eletrônico não é uma alternativa segura ao cigarro tradicional. Segundo o Dr. William Nassib William Jr., líder nacional da especialidade tumores torácicos da Oncoclínicas&Co, o vape contém nicotina e outras substâncias químicas tóxicas, muitas ainda desconhecidas, que podem causar danos significativos à saúde respiratória e cardiovascular.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que adolescentes que usam cigarros eletrônicos têm maior probabilidade de se tornarem fumantes na vida adulta. Complementando, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) destaca que o uso de vapes aumenta em mais de quatro vezes a chance de um não fumante migrar para o cigarro convencional. Esses dados reforçam a urgência de combater a disseminação do uso desses dispositivos, principalmente entre os jovens.
Para esclarecer as dúvidas mais comuns, destacamos cinco mitos e verdades sobre os cigarros eletrônicos, com base nas informações da assessoria de imprensa da Oncoclínicas&Co:
1. Cigarro eletrônico é uma alternativa segura ao cigarro tradicional?
MITO. Apesar da crença popular, os vapes contêm nicotina e compostos tóxicos que causam danos comparáveis aos do cigarro convencional.
2. O cigarro eletrônico é menos prejudicial ao corpo?
MITO. Embora não haja combustão, o aquecimento do líquido libera substâncias tóxicas, como metais pesados e formaldeído.
3. Os cigarros eletrônicos são regulamentados e seguros para uso?
MITO. No Brasil, a Anvisa proíbe a comercialização desses dispositivos devido aos riscos e à falta de evidências científicas sobre sua segurança. Produtos ilegais podem conter substâncias em concentrações imprevisíveis.
4. Usar cigarros eletrônicos causa dependência?
VERDADE. A maioria dos vapes contém nicotina, altamente viciante, e o uso contínuo aumenta a vulnerabilidade, especialmente entre adolescentes.
5. Existe risco de explosão dos cigarros eletrônicos?
VERDADE. Casos de explosões foram documentados, geralmente relacionados a falhas nas baterias, causando queimaduras e lesões físicas.
O Dr. William Nassib William Jr. destaca que a rápida popularização dos cigarros eletrônicos representa um retrocesso nas conquistas contra o tabagismo e um novo desafio para a saúde pública. A falsa sensação de segurança e o apelo visual dos vapes contribuem para a normalização do hábito e o aumento da dependência.
Assim, o Dia Mundial Sem Tabaco de 2025 reforça a importância de desmistificar a imagem do cigarro eletrônico como inofensivo e alertar sobre seus riscos reais. A prevenção e a informação são as melhores armas para proteger as novas gerações dos danos causados pelo tabaco, em qualquer forma.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Oncoclínicas&Co, referência no tratamento oncológico na América Latina. Para mais informações, acesse www.oncoclinicas.com.