Como a Inteligência Artificial Está Revolucionando as Apostas Esportivas no Brasil
Especialista explica o impacto dos algoritmos na personalização, previsão de resultados e os limites da tecnologia no setor em expansão
O mercado de apostas esportivas no Brasil vem passando por uma transformação significativa com a incorporação da inteligência artificial (IA) e do aprendizado de máquina. Segundo dados fornecidos pela assessoria de imprensa da Fulltrader Sports, empresa líder em softwares SaaS para trade esportivo na América Latina, essas tecnologias estão ampliando a capacidade preditiva das plataformas e personalizando a experiência do usuário de forma inédita.
Ricardo Santos, cientista de dados e fundador da Fulltrader Sports, destaca que a IA permite processar grandes volumes de dados históricos e variáveis em tempo real, como lesões, desempenho dos atletas e até condições climáticas, elevando a precisão dos modelos de previsão. “As plataformas utilizam algoritmos para ajustar probabilidades, conhecer o perfil dos apostadores e sugerir apostas mais alinhadas ao comportamento individual, tudo isso em tempo real”, explica o especialista.
O crescimento do setor é expressivo: projeções da consultoria Grand View Research indicam que o mercado global de apostas esportivas pode ultrapassar US$ 180 bilhões até 2030. No Brasil, a chegada da regulação tem impulsionado ainda mais os investimentos em tecnologia, tornando as plataformas digitais cada vez mais sofisticadas.
Entretanto, Ricardo Santos alerta para os limites do uso da inteligência artificial. “É um equívoco acreditar que a IA elimina o fator acaso. O esporte é imprevisível por natureza, e confiar exclusivamente em algoritmos pode levar a decisões mal fundamentadas”, afirma. Para ele, a combinação entre análise humana e dados gerados pela IA é a abordagem mais eficaz para quem deseja apostar com responsabilidade.
Além disso, o especialista ressalta a importância da responsabilidade no uso dessas tecnologias, já que a personalização das sugestões pode influenciar o comportamento do apostador. “A tecnologia melhora a experiência, mas deve ser aplicada com ética para evitar riscos relacionados ao vício e decisões impulsivas”, complementa.
O avanço da digitalização no setor acompanha o crescimento do mercado de serviços no Brasil, que, segundo o Boletim Focus do Banco Central, deve crescer 2,1% em 2025. Instituições como o Centro de Estudos em Finanças da FGV apontam a inovação tecnológica como um dos principais motores para a expansão do entretenimento online e das finanças digitais.
Ricardo conclui que a inteligência artificial será cada vez mais integrada às apostas esportivas, mas o discernimento humano continuará sendo fundamental para o processo decisório. “A tecnologia amplia as possibilidades, mas o olhar crítico do apostador é insubstituível”, finaliza.
Para mais informações sobre o tema, acompanhe os canais oficiais da Fulltrader Sports no YouTube, Instagram e site.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa da Fulltrader Sports.