Doenças Intestinais Crônicas Crescem no Brasil e Exigem Atenção Redobrada à Saúde Feminina

No Maio Roxo, especialistas alertam para os sintomas silenciosos das Doenças Inflamatórias Intestinais e reforçam a importância do diagnóstico precoce e do tratamento integrativo

As doenças intestinais crônicas, especialmente as Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs) como a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa, têm avançado de forma preocupante no Brasil. Dados recentes, divulgados pela assessoria de imprensa da Clínica Integrative Campinas, apontam um aumento anual de 15% na prevalência dessas condições entre 2012 e 2020, segundo o maior estudo nacional publicado na revista The Lancet Regional Health Americas. Atualmente, estima-se que existam cerca de 100 casos para cada 100 mil habitantes, com maior incidência nas regiões Sudeste e Sul do país.

Essas doenças autoimunes afetam o sistema digestivo, mas seus impactos vão muito além. A gastroenterologista Dra. Bárbara Mariano, diretora da clínica, destaca que os sintomas — como dor abdominal persistente, diarreia frequente (às vezes com sangue), perda de peso e fadiga intensa — podem comprometer também o emocional, o sono, a produtividade e a vida social das pacientes. “Muitos vivem anos com diagnósticos equivocados e tratamentos isolados que não resolvem o problema”, alerta.

Além dos desconfortos intestinais, as DIIs prejudicam a absorção de nutrientes e o funcionamento do sistema imunológico, podendo desencadear anemia, osteopenia, distúrbios hormonais, fadiga crônica, além de manifestações articulares e dermatológicas. O diagnóstico envolve exames como colonoscopia, calprotectina fecal e PCR, além de avaliações para intolerâncias alimentares e disbiose.

Um dos principais fatores que agravam essas doenças é o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados, ricos em conservantes, emulsificantes e aditivos químicos, que alteram a microbiota intestinal e aumentam a inflamação. “Essas substâncias comprometem a barreira intestinal e intensificam o processo autoimune”, explica a médica.

A abordagem recomendada pela Medicina Funcional Integrativa vai além do controle dos sintomas. O tratamento personalizado inclui ajustes nutricionais, uso de probióticos, suplementação anti-inflamatória, técnicas para regulação do estresse e suporte psicológico, buscando atuar diretamente nas causas da inflamação e melhorar a qualidade de vida.

Durante o Maio Roxo, mês dedicado à conscientização sobre as doenças intestinais, a Dra. Bárbara reforça a importância da reeducação alimentar com foco anti-inflamatório, evitando dietas restritivas que podem causar efeito rebote. “O equilíbrio é fundamental para evitar compulsões e promover a saúde intestinal de forma sustentável”, afirma.

Casos públicos, como o da cantora Preta Gil, que revelou ter enfrentado um câncer de cólon, reforçam a necessidade de atenção aos sintomas intestinais e a importância do diagnóstico precoce. Com uma abordagem integrativa e cuidados adequados, é possível conviver com as DIIs e preservar a qualidade de vida.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa da Clínica Integrative Campinas. Fique atenta aos sinais do seu corpo e consulte um especialista diante de sintomas persistentes. A saúde intestinal é um pilar essencial para o bem-estar feminino.

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