Inclusão digital na saúde: desafios e caminhos para ampliar o acesso à telemedicina no Brasil
Entenda as barreiras que ainda impedem milhões de brasileiros de usufruir da telemedicina e como políticas públicas e tecnologia podem transformar esse cenário
A digitalização da saúde no Brasil tem avançado significativamente nos últimos anos, impulsionada por iniciativas como o SUS Digital e o crescimento das teleconsultas. No entanto, apesar dos benefícios claros da telemedicina — como maior alcance no atendimento, redução de custos e otimização dos recursos médicos —, ainda existem desafios importantes para garantir que essa transformação chegue a todos os brasileiros de forma equitativa.
De acordo com dados fornecidos por assessoria de imprensa da Portal Telemedicina, empresa referência em soluções digitais para saúde, milhões de pessoas continuam excluídas da inclusão digital na saúde. As principais barreiras são a falta de conectividade em áreas remotas, a baixa alfabetização digital e a insuficiência de infraestrutura adequada para o atendimento remoto.
O Brasil, apesar de investir cerca de 9,7% do PIB em saúde, enfrenta dificuldades logísticas devido à sua extensão territorial e às desigualdades regionais. Enquanto grandes centros urbanos já usufruem de teleconsultas de qualidade, comunidades rurais e periferias permanecem à margem dessa revolução digital.
Uma iniciativa que tem se destacado é o programa Telessaúde, coordenado pelo Ministério da Saúde, que conecta médicos generalistas de regiões remotas a especialistas por meio de plataformas digitais. Essa estratégia tem permitido consultas, diagnósticos e orientações à distância, com uma taxa de resolutividade que, em alguns casos, ultrapassa 90%, reduzindo a necessidade de deslocamentos e consultas presenciais.
Geysa Xavier, gerente de marketing da Portal Telemedicina, destaca que a pandemia da Covid-19 foi um ponto de virada para a telemedicina, mas também evidenciou as desigualdades existentes no país. “Agora que o modelo já se provou viável, é fundamental investir em conectividade, capacitação digital e políticas públicas inclusivas para que ninguém fique para trás. A tecnologia só é transformadora quando chega a todos”, afirma.
A especialista ressalta ainda a importância da colaboração entre governos, setor privado e instituições de saúde para desenvolver soluções duradouras. A presidência brasileira no G20, que colocou a saúde digital como prioridade, pode ser um importante catalisador para políticas que promovam a universalização do atendimento remoto, além de fortalecer debates sobre equidade, proteção de dados e inovação tecnológica.
A Portal Telemedicina, fundada em 2013, é uma das empresas que atuam na vanguarda dessa transformação, oferecendo teleconsultas, telediagnóstico e gestão de saúde populacional com o uso de Inteligência Artificial e Internet das Coisas (IoT). Com mais de 30 milhões de pacientes atendidos no Brasil e na África, a empresa tem contribuído para a redução da mortalidade por doenças crônicas e para a melhoria da saúde pública, em parceria com organizações como Google, MIT, UNICEF e ONU.
Para que a telemedicina seja realmente acessível a todos, é preciso superar as barreiras estruturais e investir em políticas públicas integradas que promovam a inclusão digital na saúde, garantindo que a inovação tecnológica beneficie toda a população brasileira.
Fonte: Assessoria de imprensa Portal Telemedicina.
Para mais informações, acesse: https://portaltelemedicina.com.br.