APLV: Como a Alergia à Proteína do Leite de Vaca Impacta a Vida de Milhares de Famílias Brasileiras
Descubra os sintomas, desafios no diagnóstico e a importância da conscientização sobre essa alergia alimentar pouco conhecida
A Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) é uma condição que afeta até 5,4% das crianças brasileiras, mas ainda é pouco conhecida por grande parte das famílias. Durante a Semana Nacional de Conscientização da Alergia Alimentar, realizada de 12 a 18 de maio, o tema ganha destaque para alertar sobre os desafios enfrentados por quem convive com essa alergia silenciosa.
Uma pesquisa nacional realizada em 2020 pela Editora Abril, em parceria com a Danone Nutricia, revelou dados preocupantes: 85% dos pais não sabiam o que era APLV antes do diagnóstico, e metade deles precisou consultar três ou mais médicos até obter a confirmação correta. Isso demonstra como os sintomas variados da alergia podem confundir tanto os familiares quanto os profissionais de saúde, atrasando o tratamento adequado.
A APLV ocorre quando o sistema imunológico da criança reage às proteínas presentes no leite de vaca, desencadeando sintomas que afetam diferentes órgãos e sistemas. Entre os mais comuns estão dermatite (70%), cólica (61%), problemas intestinais (60%), refluxo (56%), diarreia (56%), sintomas respiratórios (59%) e sangue nas fezes (45%). Esses sinais podem aparecer minutos ou até dias após o consumo de leite ou derivados, o que dificulta a identificação da alergia.
De acordo com a Dra. Ana Grubba, pediatra e diretora médica da Danone, “a diversidade de sintomas confunde os pais e até mesmo os profissionais de saúde. Por isso, é fundamental que os responsáveis estejam atentos e procurem orientação médica especializada, como alergologista ou gastroenterologista, ao perceberem reações suspeitas.”
O diagnóstico da APLV deve ser feito por um profissional de saúde, que pode indicar a exclusão do leite e seus derivados da dieta da criança ou da mãe, no caso de amamentação. Após algumas semanas de exclusão, a reintrodução do leite pode confirmar a alergia se os sintomas retornarem.
Mais do que uma simples restrição alimentar, a APLV impacta diretamente a saúde física e emocional da criança e da família. Quando não diagnosticada e tratada corretamente, pode comprometer o crescimento, a nutrição e a qualidade de vida. Em casos graves, a exposição à proteína do leite pode causar reações severas, como a anafilaxia, que exige atenção imediata.
A Dra. Ana reforça que “quanto mais cedo a APLV for identificada, melhor o prognóstico. Hoje, existem recursos nutricionais e acompanhamento adequados para garantir o desenvolvimento saudável da criança, desde que o diagnóstico e o tratamento sejam realizados com atenção.”
Para ampliar o conhecimento sobre a APLV, a Danone, em parceria com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), promove uma campanha nacional de conscientização durante maio e junho. No perfil @aplvbrasil e no site www.alergiaaoleitedevaca.com.br, pais, profissionais de saúde e educadores encontram conteúdos educativos, materiais gratuitos e orientações para tornar o convívio com a alergia mais seguro e acolhedor.
Este conteúdo foi elaborado com base em dados da assessoria de imprensa da Danone e informações da pesquisa nacional realizada em 2020, reforçando a importância de falar mais sobre a APLV e apoiar as famílias que enfrentam essa condição.