Novo tratamento imunoterapêutico para leucemia pode ser incorporado ao SUS

Consulta pública abre caminho para ampliar o acesso a terapia inovadora contra Leucemia Linfoblástica Aguda no Brasil

Um avanço promissor no tratamento da Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) está em avaliação para possível incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS). Desenvolvido pela Amgen, multinacional de biotecnologia com atuação destacada em oncologia, o novo medicamento imunoterapêutico oferece uma abordagem inovadora para combater essa forma agressiva de câncer no sangue. A consulta pública, aberta pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), está em andamento desde 15 de maio e vai até 3 de junho de 2025, permitindo que profissionais da saúde, pacientes e sociedade civil participem do processo decisório.

A LLA é a forma mais comum de leucemia na infância no Brasil, representando cerca de 80% dos casos pediátricos, além de afetar adultos. Caracteriza-se por uma evolução rápida e, muitas vezes, resistência aos tratamentos convencionais, o que torna essencial a busca por terapias mais eficazes e acessíveis. O medicamento em questão, aprovado pela Anvisa desde 2018, já é coberto por planos de saúde regulamentados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), mas sua incorporação ao SUS ampliaria o acesso para toda a população, promovendo equidade no tratamento oncológico.

A terapia imunoterapêutica funciona ativando o sistema imunológico do próprio paciente para identificar e destruir as células leucêmicas, uma estratégia que representa um avanço significativo na medicina personalizada. Segundo Alejandro Arancibia, Diretor Médico da Amgen Brasil, “ampliar o acesso a terapias inovadoras por meio do SUS é uma forma concreta de promover mais equidade e qualidade no cuidado oncológico”. A abertura da consulta pública reforça o compromisso com a transparência e a participação social na avaliação de novas tecnologias em saúde.

Para participar da consulta pública, os interessados podem acessar os documentos da Conitec referentes ao Blinatumomabe, medicamento indicado para pacientes adultos com LLA de células B, cromossomo Philadelphia negativo, em diferentes estágios da doença. A iniciativa destaca a importância da colaboração entre setor público, indústria farmacêutica e sociedade civil para fortalecer o sistema de saúde brasileiro e garantir que avanços científicos cheguem de forma ampla e sustentável à população.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa da Amgen Brasil, reforçando a relevância desse momento para a saúde pública no país. A expectativa é que, com a incorporação ao SUS, milhares de pacientes tenham acesso a uma opção terapêutica que pode transformar o prognóstico da leucemia linfoblástica aguda, elevando o padrão de cuidado e qualidade de vida.

Referências e mais detalhes podem ser consultados nos canais oficiais da Conitec, Anvisa e Amgen Brasil. A participação da sociedade é fundamental para que decisões como essa reflitam as necessidades reais dos pacientes e contribuam para um sistema de saúde mais justo e eficiente.

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