Abortos espontâneos: até 25% das gestações podem ser afetadas e metade dos casos tem origem cromossômica

Entenda como testes genéticos avançados ajudam a identificar as causas e a planejar futuras gestações com segurança

Abortos espontâneos são uma realidade que afeta até 25% das gestações, especialmente conforme a idade da gestante avança. Dados da assessoria de imprensa do laboratório Igenomix Brasil, parte do Vitrolife Group, revelam que em aproximadamente metade desses casos a causa está relacionada a alterações cromossômicas no feto.

A perda gestacional é mais frequente no primeiro trimestre, ocorrendo em cerca de 80% dos abortos espontâneos. Entre esses, 50% apresentam anomalias no número de cromossomos, que comprometem o desenvolvimento embrionário. Em tratamentos de fertilização in vitro (FIV), essa porcentagem pode chegar a 60%, reforçando a importância do diagnóstico genético para casais que buscam a reprodução assistida.

A especialista em genética e reprodução assistida da Igenomix, Larissa Antunes, destaca a relevância do teste de POC (produtos da concepção). Esse exame avançado analisa o tecido fetal utilizando tecnologia de sequenciamento de nova geração (NGS) e marcadores microssatélites STR, permitindo o estudo detalhado dos 24 cromossomos. O POC é capaz de identificar se a perda foi causada por uma alteração cromossômica ou outro fator, o que é fundamental para o planejamento reprodutivo e para evitar novas perdas.

Além disso, o POC apresenta vantagens importantes: não requer cultura celular, oferece resultados rápidos e confiáveis em 99% dos casos, e consegue diferenciar o material fetal do tecido materno, evitando resultados inconclusivos. Segundo Larissa, essa precisão é essencial para casais que enfrentam abortos de repetição, pois ajuda a identificar se a causa é aleatória ou se há um fator genético recorrente que precisa ser investigado.

Outro avanço disponível no Brasil é o exame não invasivo de produtos da concepção (niPOC). Diferente do POC tradicional, que exige procedimentos como aspiração intrauterina ou curetagem, o niPOC é realizado a partir de uma amostra de sangue materno, analisando o DNA livre circulante. Essa técnica minimiza riscos para a mãe e o bebê, possibilita um diagnóstico precoce e oferece resultados informativos em mais de 85% dos casos.

Larissa Antunes ressalta que o niPOC deve ser realizado antes da expulsão espontânea ou de procedimentos para retirada do tecido, garantindo maior eficácia. Um resultado positivo pode indicar com alta probabilidade que a anormalidade cromossômica foi a causa do aborto, auxiliando no aconselhamento genético e no acompanhamento personalizado da gestação.

Com mais de uma década de experiência, o laboratório Igenomix já realizou centenas de exames POC e niPOC, contribuindo para o avanço da medicina reprodutiva e para o suporte a casais que enfrentam perdas gestacionais.

A identificação precoce das causas genéticas do aborto espontâneo é um passo fundamental para que mulheres e casais possam planejar futuras gestações com mais segurança e esperança. O acesso a tecnologias como POC e niPOC representa um avanço significativo na prevenção e no tratamento das perdas gestacionais, promovendo saúde e qualidade de vida para as famílias.

Para mais informações, a especialista Larissa Antunes está disponível para entrevistas, reforçando o compromisso da Igenomix Brasil em apoiar a saúde reprodutiva com ciência e tecnologia de ponta.

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