Antonella: O bebê que carrega o DNA de dois pais e se tornou símbolo da luta contra a homofobia
A história inspiradora da primeira criança do Sul do Brasil concebida com material genético de um casal homoafetivo e seu impacto na publicidade e na conscientização sobre diversidade
Antonella não é apenas um bebê. Ela é um símbolo de amor, resistência e representatividade. Nascida em 17 de maio de 2024 — data que marca o Dia Mundial de Combate à LGBTfobia —, ela se tornou a primeira criança do Sul do Brasil a ter o DNA de dois pais: Jarbas e Mikael Bitencourt, um casal que está junto há 16 anos e sempre sonhou em ter uma filha.
A concepção de Antonella foi possível graças a um tratamento de fertilização in vitro, utilizando o sêmen de Jarbas e o óvulo da irmã de Mikael, garantindo que a menina carregasse o material genético de ambos. A gestação foi realizada por uma amiga do casal, que se ofereceu como barriga solidária, tornando o processo um verdadeiro ato de amor e generosidade.
A história da família rapidamente ganhou destaque nas redes sociais, onde Antonella e seus pais acumulam mais de 130 mil seguidores no Instagram e 12 milhões de visualizações no TikTok em apenas 30 dias. A trajetória deles não só emociona, mas também inspira debates sobre inclusão, diversidade e os desafios enfrentados por casais homoafetivos que desejam constituir família.
O impacto da narrativa foi tão grande que Antonella e seus pais chamaram a atenção de marcas comprometidas com causas sociais, como o Banco Digital Willbank, O Boticário e a Leiturinha, que viram na família uma representação autêntica de valores como igualdade e respeito. “Estamos felizes com o interesse de empresas que apoiam a luta contra a homofobia”, comemora Jarbas.
Além da publicidade, o casal tem participado de eventos e palestras, como os realizados pela Lago — Liga Acadêmica de Ginecologia e Obstetrícia da Unisinos — e pelo Projeto Nós Tentantes, que incentiva a doação de óvulos e discute alternativas para quem sonha em ter filhos. “Queremos mostrar que a barriga solidária não é exclusiva para casais homoafetivos, mas uma opção para todos”, explica Mikael.
A jornada de Jarbas, Mikael e Antonella é um exemplo de como o amor e a ciência podem transformar sonhos em realidade, enquanto combatem preconceitos e abrem caminhos para novas formas de família.
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