“Maternidade trans e o amor que transforma: Apoline compartilha sua jornada como mãe no Dia das Mães”

No Dia das Mães, histórias como a de Apoline, mulher trans e mãe do pequeno Hyoran, revelam que o amor materno transcende padrões e preconceitos. Considerada a influenciadora trans com mais seguidores no Brasil, ela divide sua experiência única de maternidade, marcada por entrega, coragem e a certeza de que criar com afeto é a maior revolução possível.

Amor que desafia rótulos
Apoline, criada em uma realidade desafiadora no interior de Alagoas, encontrou na maternidade um caminho de transformação pessoal. “Ser mãe me fez entender o verdadeiro sentido do amor. Me tornou mais humana, mais forte, mais preparada para a vida”, afirma. Ela relata momentos íntimos que definem sua jornada, como as noites em que o filho colocava a mãozinha em seu peito enquanto dormia: “Sentia o amor dele e a resposta de Deus naquele gesto simples”.

Maternidade como ato político
Para a humorista, maternar enquanto mulher trans é um ato de resistência. “Temos que lutar todos os dias para dar o melhor aos nossos filhos, porque além de viver o amor, temos que provar o amor”, reflete. Apoline critica a ideia de que a maternidade está vinculada a um modelo único, destacando que mães trans enfrentam duplos desafios: cuidar dos filhos e combater estigmas sociais.

Legado de afeto e escuta
Consciente do impacto da criação na vida adulta, Apoline prioriza um ambiente familiar acolhedor para Hyoran. “Crianças que crescem em lares sem afeto carregam marcas para sempre. Por isso, lutamos para que ele seja criado com amor, presença e escuta”, explica. Ela reforça que sua maternidade é construída diariamente com pequenos gestos – do cuidado com a rotina às conversas que fortalecem vínculos.

Mensagem para outras mães
Às mulheres que enfrentam desafios similares, Apoline deixa um recado: “Cada dia é uma chance de crescer. Celebrem suas conquistas e não esqueçam de cuidar de si mesmas. O amor que dedicamos aos filhos é um legado que vai além do presente”. Sua trajetória, além de inspiradora, abre espaço para reflexões urgentes sobre inclusão e diversidade no debate sobre parentalidade.

Neste Dia das Mães, histórias como a de Apoline nos lembram que a essência da maternidade está na capacidade de amar – sem fronteiras, sem julgamentos, sem medo de ocupar seu lugar no mundo.

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*Matéria originalmente enviada por Gabriela Marinho – Lu Barbosa Assessoria. Imagens em alta resolução disponíveis no material de imprensa.*

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