Maternidade e Mercado de Trabalho: 56% das Mães São Demitidas Após Licença-Maternidade
Empreendedorismo materno cresce como resposta à exclusão, mas empresas como o Grupo Studio mostram que é possível conciliar carreira e família
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- 09/05/2025
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No Brasil, a maternidade ainda é um desafio para muitas mulheres no mercado de trabalho. Dados alarmantes revelam que 56% das mulheres são demitidas ou conhecem alguém que foi desligada após retornar da licença-maternidade. Além disso, 40% relatam discriminação em processos seletivos ao mencionarem que são mães. Esses números refletem uma realidade excludente, que tem levado muitas mulheres a buscar alternativas, como o empreendedorismo.
### Empreendedorismo Como Saída
O cenário desfavorável no mercado formal tem impulsionado o empreendedorismo materno: 67% das mulheres empreendedoras no país são mães, e muitas delas iniciaram seus negócios justamente após a maternidade. Essa é uma forma de garantir flexibilidade e autonomia, mas também evidencia a falta de políticas inclusivas nas empresas tradicionais.
### Um Exemplo de Inclusão: Grupo Studio
Enquanto muitas empresas ainda falham em acolher mães, o Grupo Studio se destaca por adotar práticas inclusivas. Na empresa, 52% dos colaboradores são mulheres, e uma parcela significativa delas são mães. A diretora Juliana Tescaro é um exemplo dessa cultura. Com três filhos, ela construiu uma carreira sólida no mercado financeiro e hoje lidera projetos que incentivam o empreendedorismo feminino dentro da empresa.
Juliana compartilha que conciliar maternidade e carreira exigiu adaptações: *”Meus filhos eram pequenos quando me mudei para Porto Alegre, e precisei reorganizar minha rotina para estar presente. Ter uma rede de apoio e um ambiente de trabalho flexível foi essencial.”* Sua trajetória mostra que é possível equilibrar vida pessoal e profissional quando as empresas valorizam a diversidade.
### Políticas que Fazem a Diferença
O Grupo Studio, reconhecido como Great Place to Work (GPTW), implementa políticas que vão desde horários flexíveis até programas de mentoria para mulheres. Essas iniciativas não só retêm talentos, mas também aumentam a produtividade e o engajamento das colaboradoras.
### Inspiração Para as Próximas Gerações
Juliana reforça a importância de ocupar espaços de liderança: *”Ser mãe e executiva não é sobre escolher entre uma coisa e outra, mas sobre mostrar que é possível ter ambas. Quero inspirar minhas filhas e outras mulheres a buscarem seus objetivos sem abrir mão de suas famílias.”*
Enquanto o mercado ainda tem um longo caminho pela frente, histórias como a do Grupo Studio provam que inclusão e respeito à maternidade não são utopias, mas sim bases para um ambiente de trabalho mais justo e produtivo.
*Com informações do Grupo Studio.*
