Bebidas sem álcool ganham espaço no Brasil com crescimento recorde e inovações em vidro

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O mercado de bebidas sem álcool vive um momento de expansão no Brasil, acompanhando uma tendência global impulsionada por mudanças nos hábitos de consumo, especialmente entre os jovens. Dados da Sindicerv revelam que a produção de cervejas zero álcool saltou de 465 milhões de litros em 2022 para 650 milhões em 2023, um crescimento significativo que reflete a busca por opções mais saudáveis e sofisticadas.

A Cooperativa Vinícola Garibaldi, em parceria com a Verallia (líder em embalagens de vidro), está na vanguarda desse movimento. A empresa registrou um aumento de 60% no faturamento com bebidas sem álcool em 2023, com destaque para espumantes, que já representam 12% do segmento. “Lançamos o primeiro Prosecco e o primeiro Ice Zero Álcool do Brasil, além do espumante Moscato sem álcool em 2022. A demanda só cresce”, afirma Maiquel Vignatti, Gerente de Marketing da Garibaldi.

Jovens lideram a mudança
A Geração Z é uma das principais responsáveis pela transformação. Estudos projetam que o consumo per capita de álcool no Brasil cairá de 7,5 litros anuais para 6,8 litros até 2029. “Esses consumidores valorizam experiências premium sem álcool, e o vidro é essencial para transmitir qualidade”, explica Maria Victória Martins, da Verallia. A empresa fornece garrafas transparentes para destacar a cor vibrante dos espumantes zero álcool, um diferencial estratégico nas gôndolas.

Inovação e sustentabilidade
A Garibaldi utiliza carbonatação em autoclaves para garantir perlage fino nos espumantes, enquanto a Verallia reforça seu compromisso com embalagens sustentáveis. “O vidro é 100% reciclável e alia beleza à responsabilidade ambiental”, destaca Martins. A parceria entre as empresas já rendeu lançamentos como o Prosecco Rosé Zero Álcool em 2023.

Com previsão de triplicar vendas até 2028, o setor aposta em degustações e displays exclusivos para conquistar o público. “Não se trata apenas de remover o álcool, mas de criar produtos memoráveis”, conclui Vignatti. Uma tendência que veio para ficar – e brindar, sem álcool.

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