Maternidade e escolha: como o coito programado realizou o sonho de uma mãe de ter um menino
A história de Dani Stolai mostra que planejamento e autoconhecimento podem ser aliados na jornada da maternidade, mesmo após os 40 anos
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O sonho da maternidade muitas vezes vem acompanhado de desejos específicos, como a escolha do sexo do bebê. Embora a ciência não ofereça garantias absolutas, métodos como o coito programado têm ganhado destaque entre mulheres que buscam maior controle sobre esse planejamento. A apresentadora Dani Stolai, mãe de cinco filhos, é um exemplo de como essa técnica, aliada a acompanhamento médico, pode realizar sonhos.
Após ter quatro meninas, Dani decidiu tentar engravidar de um menino aos 40 anos. “Queria viver a experiência de ser mãe de um menino. Foi um projeto de amor e muito planejamento”, conta ela, que optou pelo coito programado, método que aumenta as chances de concepção de bebês do sexo masculino ao priorizar espermatozoides com cromossomo Y durante o período fértil.
Como funciona o método?
O coito programado consiste em monitorar o ciclo menstrual para identificar com precisão o momento da ovulação. Estudos sugerem que relações sexuais próximas à ovulação favorecem espermatozoides Y (mais rápidos, porém menos resistentes), enquanto relações dias antes privilegiam os X (mais lentos, mas mais duráveis). Dani seguiu rigorosamente essa abordagem, com suporte médico, ajustes na alimentação e suplementação.
Desafios e realidade
Apesar do sucesso, Dani não romantiza a maternidade. Sua primeira gestação, aos 23 anos, foi marcada por complicações devido à endometriose, exigindo repouso absoluto. Ela também enfrentou candidíase mamária durante a amamentação. “Amamentar é um ato de amor, mas pode ser doloroso. É importante falar sobre isso sem culpas”, reflete.
Maternidade tardia em alta
A história de Dani reflete um crescente no Brasil: segundo o Ministério da Saúde, mães após os 40 aumentaram 70% em 20 anos. Apesar dos riscos associados à idade, como maior chance de pré-eclâmpsia e anomalias cromossômicas, avanços na medicina reprodutiva e cuidados preventivos têm viabilizado gestações saudáveis.
Para quem deseja seguir caminhos similares, Dani reforça: “Conhecimento do próprio corpo, acompanhamento especializado e perseverança são fundamentais”. Sua trajetória mostra que, mesmo sem garantias, o planejamento consciente pode ser um passo importante na realização do sonho materno.
*Com informações da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida e Ministério da Saúde.*