Malária: 22% dos brasileiros conhecem apenas o nome da doença, aponta pesquisa

Estudo da SC Johnson revela lacunas no conhecimento sobre transmissão, sintomas e prevenção da malária, especialmente nas regiões Sul e Sudeste

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Um estudo encomendado pela SC Johnson, fabricante de repelentes como OFF!® e Exposis®, revelou que 22% dos brasileiros conhecem a malária apenas pelo nome, sem informações sobre transmissão, sintomas ou prevenção. A pesquisa, realizada com 1.067 pessoas em todas as regiões do país, destaca disparidades regionais no conhecimento sobre essa doença endêmica na Amazônia, mas que exige atenção nacional.

Desconhecimento e diferenças regionais
Enquanto 30% dos moradores do Centro-Oeste afirmam ter alto conhecimento sobre a malária, o Sul registra o maior índice de desconhecimento (26,44%). A região Norte, mais afetada pela doença, tem 29,41% de entrevistados que já tiveram malária ou conhecem alguém infectado – contra uma média nacional de 10,68%.

Como a malária é transmitida?
Diferentemente do Aedes aegypti (transmissor da dengue), o mosquito Anopheles, vetor da malária, tem hábitos noturnos e se reproduz em água limpa de áreas rurais e florestais. A picada da fêmea infectada transmite parasitas do gênero *Plasmodium*, causando sintomas como:
– Febre alta e calafrios
– Sudorese excessiva
– Dores de cabeça e musculares
– Náuseas e fadiga

Prevenção e tratamento
O diagnóstico laboratorial é crucial, já que os sintomas iniciais podem ser confundidos com outras infecções. O tratamento, disponível gratuitamente pelo SUS, varia conforme o tipo de parasita. Para prevenção, recomenda-se:
– Uso de repelentes (reaplicados conforme orientação)
– Roupas de mangas longas em áreas de risco
– Mosquiteiros em regiões endêmicas

Iniciativas de conscientização
A SC Johnson mantém programas como *Adeus Mosquito*, em parceria com a Fundação Amazônia Sustentável, e a exposição itinerante *Aedes e Anopheles: Que Mosquitos são Esses?*, que já passou pelo Rio de Janeiro e agora está em Manaus. A empresa também desenvolveu repelentes espaciais de baixo custo para comunidades vulneráveis através do *Healthier World Initiative*, que já beneficiou 27 países.

Dados alarmantes
Apesar da queda recente nos casos de dengue, a malária permanece uma ameaça silenciosa, especialmente na região Norte. A pesquisa reforça a necessidade de ampliar a educação em saúde, já que o desconhecimento dificulta a prevenção e o diagnóstico precoce.

Para viagens a áreas de risco, a proteção integrada – incluindo repelentes adequados – é a estratégia mais eficaz contra essa doença evitável.

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