Arteterapia no Tratamento do Câncer: Como a Arte Transforma Dor em Cura

Pacientes com câncer de mama encontram na arte uma aliada para ressignificar a doença e fortalecer a saúde emocional

O:
A arteterapia tem se mostrado uma poderosa ferramenta no tratamento do câncer, ajudando pacientes a lidar com os desafios emocionais da doença. Histórias como as de Síntia Cristina Cunha e Cynthia Almeida, pacientes do Grupo SOnHe, revelam como a arte pode ser um caminho de cura e autoconhecimento durante a jornada oncológica.

Arte como Alívio e Expressão
Síntia descobriu um câncer de mama bilateral durante a pandemia de COVID-19. Diante do diagnóstico, enfrentou crises de ansiedade e pânico até encontrar na aquarela e no desenho uma forma de processar suas emoções. “Foi quando eu consegui elaborar a minha situação”, conta. Já Cynthia, dentista e paciente de câncer de mama, encontrou no bordado uma maneira de ressignificar sua experiência. Enquanto se recuperava da cirurgia, bordou um quadro inspirado no poema “Pegadas na Areia”, transformando cada ponto em um símbolo de superação.

A Ciência por Trás da Arteterapia
O oncologista Leonardo Silva, do Grupo SOnHe, explica que a arteterapia não é apenas uma atividade recreativa, mas uma prática terapêutica que ajuda a expressar sentimentos complexos. Estudos mostram que ela reduz estresse, fortalece a autoestima e auxilia na manutenção da identidade social dos pacientes. A Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) e a Sociedade de Oncologia Integrativa (SIO) já recomendam a arteterapia como parte do tratamento complementar para câncer de mama.

Projetos Inspiradores
Iniciativas como o programa suíço de visitas a museus prescritas por médicos destacam o potencial da arte na saúde mental. Enquanto isso, pacientes como Síntia e Cynthia transformam sua dor em obras que desafiam conceitos sobre o corpo e a doença. “A arte é presença, é cuidado, é escuta”, define Dr. Silva.

Para quem enfrenta o câncer, a arteterapia oferece mais do que distração: é um convite à resiliência e à redescoberta de si mesmo. Como prova, as obras de Síntia e Cynthia mostram que, mesmo na queda, é possível encontrar beleza e significado.

*Saiba mais sobre o Grupo SOnHe em [www.sonhe.med.br](http://www.sonhe.med.br).*

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