Dor nas costas: a maior causa de afastamento no trabalho e quando considerar a cirurgia

Neurocirurgião explica os mitos sobre hérnia de disco e como técnicas minimamente invasivas estão revolucionando o tratamento

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A dor nas costas não é apenas um incômodo passageiro — ela é a principal causa de afastamento do trabalho no Brasil, segundo dados do INSS. Com mais de 300 mil licenças médicas registradas apenas em 2023 por lombalgia, o problema afeta milhões de brasileiros e representa um quarto dos casos de incapacidade temporária. Mas quando essa dor exige intervenção cirúrgica?

Por que a dor nas costas é tão incapacitante?
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a dor lombar afeta cerca de 619 milhões de pessoas globalmente, com projeção de ultrapassar 843 milhões até 2050. O neurocirurgião Dr. Denildo Veríssimo (CRM-PR 25183 | RQE 2722), especialista em técnicas minimamente invasivas, explica que a maioria dos casos tem origem mecânica, como má postura ou desgaste natural da coluna. Porém, quando a dor persiste por mais de seis semanas e vem acompanhada de sintomas como dormência, fraqueza nas pernas ou dificuldade para caminhar, pode indicar hérnia de disco ou compressão nervosa.

Quando a cirurgia é a melhor opção?
Dr. Denildo destaca que a cirurgia minimamente invasiva tem transformado a vida de pacientes com quadros graves. “Com incisões menores, reduzimos traumas, riscos de infecção e aceleramos a recuperação”, afirma. Os sinais de alerta para procurar um especialista incluem:
– Dor persistente sem melhora após seis semanas de tratamento clínico
– Irradiação da dor para pernas com formigamento ou perda de força
– Dificuldade para controlar esfíncteres (caso emergencial)

Desmistificando a cirurgia de coluna
Um dos maiores equívocos, segundo o médico, é acreditar que toda cirurgia deixa sequelas. “Quando bem indicada, ela restaura a qualidade de vida. Tenho pacientes que retomaram atividades físicas e o trabalho após o procedimento”, relata. Além da técnica, ele enfatiza a importância do cuidado humanizado: “A dor crônica é devastadora. Escutar o paciente é tão crucial quanto dominar a tecnologia”.

Prevenção e atenção
Com 80% da população experimentando dor nas costas em algum momento da vida, a mensagem é clara: normalizar a dor é um erro. “Se os sintomas forem persistentes ou incapacitantes, buscar ajuda especializada evita complicações e abre portas para tratamentos eficazes”, conclui Dr. Denildo.

*Serviço:*
Dr. Denildo Veríssimo atende no Paraná (Hospitais Nossa Senhora das Graças e Sugisawa) e oferece teleconsultas. Contato: (41) 99915-4121 | Instagram: @neurocirurgia.

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