Danielle Nishida: 27 anos inspirando meninas na tecnologia e defendendo diversidade nas TIC

No Dia Internacional das Meninas nas TIC, a trajetória da gerente da Dígitro mostra como liderança feminina transforma a inovação

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No próximo 24 de abril, celebra-se o Dia Internacional das Meninas nas TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação), data criada pela ONU para incentivar a participação feminina no setor. E a história de Danielle Nishida, Gerente de Desenvolvimento de Software da Dígitro Tecnologia, é um exemplo vivo desse movimento. Com 27 anos de carreira na empresa, ela lidera uma equipe de 50 profissionais e se tornou uma voz ativa pela diversidade na tecnologia — especialmente em áreas críticas como Inteligência Artificial (IA).

Liderança que inspira
À frente de times de IA, Arquitetura de Software e UX/UI, Danielle comemora que 32% dos cargos em sua gerência são ocupados por mulheres — um avanço, mas ainda distante do ideal. “Se houvesse mais mulheres no mercado na mesma proporção, teríamos ainda mais aqui”, reflete. Para ela, a pluralidade é essencial para criar tecnologias justas: “A IA carrega a visão de quem a desenvolve. Times diversos geram soluções mais democráticas”.

Desafios e soft skills
Natural de Londrina (PR) e formada em Engenharia Elétrica, Danielle destaca que o apoio familiar foi crucial: “Nunca ouvi que um espaço ‘não era para mulher’”. Mas reconhece os obstáculos que persistem: muitas universitárias ainda enfrentam descrédito de colegas homens em laboratórios e projetos. Por isso, ela enfatiza a importância de autoconfiança, inteligência emocional e liderança colaborativa — habilidades que ajudou a disseminar no podcast Kawaii Tech, onde debate tecnologia e inclusão com outras engenheiras.

O futuro é plural
Para Danielle, o cenário está mudando: “Antes, me sentia um peixe fora d’água. Hoje, somos muitas nadando juntas”. Seu legado na Dígitro — empresa líder em inovação para Cidades Inteligentes e Defesa Nacional — reforça que a representatividade feminina nas TIC não é apenas necessária, mas estratégica. “Precisamos de mais meninas criando, codificando e liderando”, conclui.

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