Streetwear e Esportes Radicais: Como a Moda Urbana Conquistou o Mundo

Do skate às passarelas, o estilo que movimenta bilhões e transforma atletas em ícones culturais

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O streetwear, que nasceu nas ruas como expressão de subculturas ligadas ao skate e ao hip-hop, hoje domina não apenas a moda, mas também o cenário dos esportes radicais. O que antes era sinônimo de rebeldia agora dita tendências, movimenta bilhões e influencia gerações, transformando atletas em verdadeiros ícones da cultura pop.

De acordo com a Verified Market Research, o mercado global de streetwear foi avaliado em US$ 194,43 bilhões em 2023, com projeção de alcançar US$ 266,74 bilhões até 2031. Esse crescimento está diretamente ligado à valorização de peças que unem identidade, performance e estilo, especialmente entre o público jovem.

Esporte e Moda: Uma Fusão que Deu Certo
Atletas de modalidades radicais, como skate e BMX, deixaram de ser apenas praticantes de alto rendimento para se tornarem referências de estilo. Grandes nomes da NBA, skatistas como Rayssa Leal e praticantes de esportes urbanos colaboram com marcas globais, criando coleções que misturam funcionalidade e moda. O resultado? Uma quebra de barreiras entre o que é performance e o que é visual.

No Brasil, a marca Ursofrango se destaca nesse movimento. Mais do que vender roupas, ela atua como uma aceleradora de atletas, revertendo 100% do lucro para o desenvolvimento de jovens talentos do skate, BMX e outras modalidades radicais. “Usamos a moda como meio para impulsionar carreiras e construir narrativas autênticas”, afirma Stefan Santille, fundador da marca.

Streetwear com Propósito
Além de democratizar o acesso ao esporte, iniciativas como a Ursofrango promovem diversidade e inclusão, mostrando que o streetwear pode ser um agente de transformação social. O estilo urbano, que já foi marginalizado, hoje é símbolo de autenticidade e representatividade, provando que moda e propósito podem caminhar juntos.

Enquanto o streetwear continua a crescer como um dos segmentos mais influentes da indústria, marcas e atletas reforçam seu papel na construção de um futuro onde estilo e impacto social andam lado a lado. E, nesse cenário, o Brasil tem mostrado que sabe fazer barulho — dentro e fora das pistas.

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