Polipose Nasal: Campanha da ABORL-CCF alerta para diagnóstico precoce e tratamento
Doença pouco conhecida pode comprometer qualidade de vida; especialistas destacam a importância de reconhecer os sintomas e buscar ajuda médica
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A polipose nasal, uma forma de rinossinusite crônica caracterizada pela formação de pólipos inflamatórios nas cavidades nasais e seios da face, ainda é pouco conhecida pela população, mas pode causar impactos significativos na qualidade de vida. Para conscientizar sobre a doença, a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) promove uma campanha nacional em alusão ao Dia Mundial da Rinossinusite Crônica com Polipose Nasal Grave, celebrado em 24 de abril.
### O que é Polipose Nasal?
A polipose nasal é uma condição inflamatória crônica que provoca sintomas como obstrução nasal, perda ou redução do olfato e sensação de pressão facial. Está frequentemente associada a outras doenças, como asma grave, reforçando sua natureza sistêmica. Segundo o International Consensus Statement on Allergy and Rhinology, a doença afeta 2% a 4% da população adulta, especialmente a partir dos 40 anos.
### Diagnóstico precoce é fundamental
Muitas pessoas convivem com os sintomas sem saber que se trata de polipose nasal. O diagnóstico tardio pode levar a complicações e até mesmo à recorrência dos pólipos mesmo após cirurgia. Dr. Miguel Tepedino, otorrinolaringologista e presidente da Academia Brasileira de Rinologia, alerta:
*”Reconhecer os sinais e buscar atendimento especializado faz toda a diferença no controle da doença.”*
### Tratamentos disponíveis
O manejo da polipose nasal inclui:
– Medicamentos, como corticosteroides nasais;
– Cirurgia, em casos mais graves;
– Acompanhamento contínuo para evitar recidivas.
A campanha da ABORL-CCF busca desmistificar a doença e incentivar quem sente os sintomas a procurar um otorrinolaringologista.
### Participe da campanha
A Semana da Nasal 2025 acontece de 21 a 27 de abril, com informações disponíveis no site da ABORL-CCF (https://aborlccf.org.br) e nas redes sociais (@otorrinoevoce e @aborlccf).
Fique atento aos sintomas e priorize sua saúde respiratória!