Febre Amarela em São Paulo: Estado Intensifica Vacinação Após Morte de Macacos
Aumenta a Preocupação com a Circulação do Vírus
- 14/01/2025
A febre amarela voltou a ser destaque em São Paulo após a confirmação de casos em macacos na região de Ribeirão Preto. Quatro macacos bugios foram encontrados mortos no campus da Universidade de São Paulo (USP) e testaram positivo para o vírus.
Diante dessa situação, a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo iniciou uma campanha de vacinação para conter a propagação do vírus. O Ministério da Saúde enviou 100 mil doses extras da vacina para o estado, e a secretaria remanejou outras 55 mil doses para a região de Ribeirão Preto. A vacinação é a principal medida preventiva contra a febre amarela, uma doença grave transmitida por mosquitos em áreas rurais e florestais.
É importante destacar que os macacos não transmitem a febre amarela para os humanos; eles são vítimas da doença e servem como indicadores da circulação do vírus. Os transmissores são mosquitos específicos das áreas silvestres, como o Haemagogus e o Sabethes. Nas cidades, o Aedes aegypti pode atuar como vetor, embora não haja registro de transmissão urbana no Brasil desde 1942.
A vacinação é recomendada para todas as pessoas que residem ou pretendem viajar para áreas de risco. A dose única da vacina é suficiente para garantir imunidade por toda a vida. No entanto, gestantes, idosos e pessoas com condições de saúde específicas devem consultar um médico antes de se vacinar.
Além da vacinação, medidas como o uso de repelentes, roupas de manga longa e a eliminação de criadouros de mosquitos são fundamentais para prevenir a doença. A Secretaria de Saúde reforça a importância de a população aderir à campanha de vacinação e manter-se atenta às orientações das autoridades sanitárias.
A febre amarela é uma doença séria, mas pode ser prevenida com medidas simples. A vacinação em massa é essencial para evitar surtos e proteger a população. Procure o posto de saúde mais próximo e informe-se sobre a disponibilidade da vacina.
Fonte: Folha de S.Paulo
