Outubro Rosa: Pilates melhora a qualidade de vida da paciente com câncer
A atividade física é extremamente importante para mulheres com câncer de mama, tanto durante o tratamento quanto na recuperação e na prevenção de recidivas. Após a mastectomia, os procedimentos devem ser cuidadosamente selecionados para ajudar na recuperação, restaurar a mobilidade dos ombros, aliviar a tensão muscular e prevenir complicações como linfedema.
Segundo a fisioterapeuta e professora da Pure Pilates, Josi Araújo, o Pilates, por trabalhar com ênfase na respiração, ativação abdominal traz movimentos suaves e controlados, o que favorece muito um ótimo benefício para esse tipo de reabilitação. O método traz uma personalização de aula trabalhando a necessidade específica de cada fase da recuperação é fundamental que os exercícios sejam adaptados de acordo com a necessidade de cada aluno.
Durante todo o processo de recuperação, é importante que os procedimentos sejam adaptados às condições específicas de cada paciente. O ritmo deve ser gradual, respeitando a cicatrização e possíveis efeitos de tratamentos complementares, como radioterapia ou quimioterapia. “Antes de iniciar qualquer atividade física, é essencial receber uma liberação médica e seguir as orientações. Além disso, a recuperação emocional é parte integrante desse processo. Exercícios suaves ajudam a restaurar a confiança no corpo, melhorar a postura e aliviar a tensão emocional. A presença de uma rede de apoio e orientação especializada faz toda a diferença nesse momento delicado”, explica a fisioterapeuta.
“A prática regular de Pilates tem um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes com câncer, tanto no aspecto físico quanto emocional. Ele trabalha o corpo de forma global, promovendo fortalecimento muscular, flexibilidade, equilíbrio e melhoria da postura. Para pacientes oncológicos, esses benefícios são ainda mais relevantes, pois trabalhamos de forma direcionada o fortalecimento muscular, pois sabemos que o câncer e seus tratamentos, como quimioterapia e radioterapia, podem causar fraqueza muscular e fadiga severa”, completa.
Embora o Pilates seja uma prática segura e benéfica para a maioria dos pacientes oncológicos, existem alguns cuidados que devem ser consideradas, como por exemplo, fadiga extrema, muitos pacientes com câncer, especialmente aqueles em tratamento com quimioterapia ou radioterapia, podem apresentar fadiga extrema. Nesse caso, a intensidade do exercício deve ser ajustada e as sessões devem ser específicas, respeitando os limites do paciente. Exercícios mais leves e com intervalos maiores são recomendados para evitar a fadiga.
A frequência recomendada para a prática de Pilates pode variar de acordo com o objetivo, condição física e nível de experiência do praticante, mas em geral, recomenda-se seja praticado de 2 a 3 vezes por semana. Essa frequência permite um equilíbrio adequado entre trabalho muscular, flexibilidade e tempo de recuperação. Para iniciantes, o ideal é começar com 2 sessões por semana, permitindo que o corpo se adapte a uma nova rotina de exercícios. Isso ajuda a prevenir dores musculares excessivas e proporciona tempo para aprender a técnica corretamente.
Fonte
Josi Araújo, fisioterapeuta e professora da Pure Pilates, a Maior franquia de Pilates da América Latina – Insta: https://www.instagram.com/purepilatesbr/