Shell Talks 2023: painel compartilha visões sobre diversidade, equidade e inclusão

Especialistas discutiram os caminhos para uma sociedade mais justa

A programação do Shell Talks 2023 seguiu, nesta sexta-feira (01/09), com o painel que discutiu os caminhos mais adequados para aprimorar os indicadores de diversidade, equidade e inclusão (D,E&I) nas empresas. Com o tema “Diversidade, Equidade e Inclusão: uma visão compartilhada”, o painel teve como participantes Mauricio Santos, gerente de Relações com Empregados e com a Indústria da Shell Brasil; Wilson Marcondes, diretor de Tecnologia e Cloud/Sponsor do Color Brave, que é o pilar de raça do programa de DE&I da Accenture do Brasil; Regina Silvestre, gerente sênior de Cultura e D&I da Vivo; e foi mediado por Ana Lucia Melo, diretora-adjunta do Instituto Ethos.

A partir dos olhares e experiências bem-sucedidas, os especialistas definiram os valores da diversidade e como eles podem ser traduzidos em benefícios e inspirar ações nas empresas para tornar a sociedade mais justa.  O gerente de Relações com Empregados e com a Indústria da Shell Brasil, Mauricio Santos, contou que a empresa está lançando uma nova política. A ideia é que a participação dos funcionários nas diversas redes criadas internamente na companhia esteja na lista de objetivos do ano e, com isso, crie maior visibilidade à iniciativa e à performance.

Wilson Marcondes, diretor de Tecnologia e Cloud/Sponsor do Color Brave da Accenture do Brasil, reforçou que tem defendido o conceito de equidade como criar oportunidades para que minorias sejam protagonistas dentro das empresas e criem movimentos cada vez mais inspiradores, que tragam pessoas para lugares onde deveriam estar. Regina Silvestre, gerente sênior de Cultura e D&I da Vivo, ressaltou que é necessário levar a questão racial a todos os fóruns das organizações. “A conversa é coletiva, mas a transformação e a mudança são individuais”, ressalta.

Os painelistas também falaram da importância de colocar discussões sobre diversidade, equidade e inclusão em pauta diante das barreiras que ainda existem dentro das empresas, como a cultura corporativa, a necessidade de desenvolvimento da liderança, de adoção de novos modelos de comportamento, de recrutamentos inclusivos e valorização de pessoal.

A mensagem final do painel trouxe o incentivo para que todos criem oportunidades para garantir que a diversidade ganhe forma e acelere as agendas de D,E&I. “Se tornarmos isso um objetivo pessoal, se entendermos que de fato faz sentido se comprometer, vamos criar formas de garantir que a diversidade exista dentro da empresa. Que essa energia faça a mudança cada vez mais perceptiva dentro da organização”, destacou Mauricio Santos.

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