Dia dos Pais: 6 maneiras de fortalecer o relacionamento paterno

O Dia dos Pais é um convite para estreitar laços, demonstrar afeto, ou melhorar a jornada de cura de um luto, segundo a terapeuta e especialista em Inteligência Social, Tatiana Pêgo

Muitas vezes, as datas comemorativas, como o Dia dos Pais, é vista apenas pela ótica do capitalismo, como uma forma de demonstrar afetos, com presentes e mimos, sejam eles baratos ou não. Mas, a realidade, é que ela pode ser um convite para apenas expressar amor, gratidão,  reconhecimento.Mas, a data também pode ser um dia difícil para algumas pessoas, por diversos motivos.

A terapeuta e especialista em Inteligência Social e emocional, Tatiana Pêgo dá dicas valiosas para ajudar a melhorar os laços com os pais.

”Muitas pessoas cresceram com um pai amoroso e solidário –  que as deixa ansiosas para comemorar a data. No entanto, nem todos são abençoados com a mesma situação. Eu cuido de pessoas que buscam relacionamentos saudáveis e isso pode ser na melhora do que já é bom, ou cuidar do que ainda não é. Essas datas são importantes não só para dar presentes físicos mas também para curar ou fortalecer este relacionamento parental”, revela Tati Pêgo.

DICA 1: Crie vínculos com atividades que ambos gostam.

Uma das coisas mais importantes é fazer um esforço para passar tempo de qualidade juntos. Encontre atividades que ambos gostem como a prática de atividade esportiva, um show, um livro ou preparar a refeição do dia dos pais juntos. Compartilhar interesses comuns com o pai ajudará você a se conectar com ele a um nível mais profundo.

DICA 2: Demonstre interesse em saber mais sobre a história de vida dele.

Para construir uma conexão mais profunda, mostre interesse pela vida e vivências do seu pai. Você pode, por exemplo, perguntar sobre seu trabalho, os maiores perrengues, sua infância, seus sonhos, ambições ou qualquer coisa que tenha curiosidade. Ele ficará feliz em compartilhar essas histórias com você. A chave aqui é ouvir.

DICA 3: Discuta decisões importantes da vida

Muitas vezes, ao tomar decisões importantes na vida, sabemos que nossos pais terão uma solução perfeita para nossos problemas. Conversar com ele sobre seus problemas ou planos, pode lhe dar uma nova perspectiva e também fazer com que ele se sinta respeitado.

DICA 4: Resolva pendências

Desentendimentos acontecem em qualquer relacionamento. No entanto, isso não significa que você precise se distanciar do seu pai. É preciso conversar sobre essas divergências, pendências e esvaziar o copo para que a questão não mine o relacionamento entre vocês.

DICA 5: Relembrem juntos os momentos vividos.

Sempre que possível sente-se com seu pai e relembre os bons momentos que passaram juntos, como suas viagens de infância, desenhos animados, situações inusitadas, passeios juntos. Conversar com seu pai sobre os doces momentos que vocês compartilharam pode ajudá-los a lembrar o quanto vocês se amam.

DICA 6: Passar pelo luto 

Para terminar, especialmente para aqueles que enfrentarão esta data sem o seu ente mais que especial: receba e acolha o sentimento na forma que ele chegar: seja, revolta ou saudade, não importa como o sentimento chega, acolha, e o receba. Chore se sentir vontade, recolha-se, viva intensamente esse momento do luto. Já adianto que o luto é um vulcão que entra em erupção, a dor quando chega parece que vai rasgar seu peito, mas faz parte do processo de passar por ele.

Não existe manual para o luto, existe sim, vivenciar o luto e enfrentar, essas datas fazem parte dele.

Preparei 3 dicas para passar pela data com mais leveza:

  • Aceite e siga;
  • Busque emoções positivas – especialmente neste dia procure colecionar memórias de momentos engraçados vividos por vocês e compartilhe e troque com algum ente mais próximo;
  • Estabeleça rotinas e rituais para manter memórias vivas. Nesse dia, busque ir ao restaurante que costumavam ir em vida, use um presente dado pelo seu pai neste dia. Estudos mostram que deixar o falecido presente não só nesta data mas na sua vida, faz com que as pessoas que ficaram experimentam níveis mais baixos de luto;

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