Dia das Mães: Ideias de presentes “não materiais” para surpreender nesta data
Personal organizer especialista em consumo consciente dá dicas e sugere reflexão sobre consumo em excesso
Data mais que importante para os brasileiros, o Dia das Mães também e fartamente explorado pelo comércio, tanto que, segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (2020, data mais recente do levantamento), trata-se do período onde os comércios registram os maiores índices de vendas no primeiro semestre.
Presentear representa um gesto de carinho, mas será que realmente necessário entrar onda de consumismo para marcar essa data? Será que existem outras formas de reconhecer e agradecer as mães sem que seja preciso comprar um objeto “material”? Para a personal organizer especialista em desapego e consumo consciente Nalini Grinkraut sim!
E justamente por saber que é possível fazermos o dia de nossas mães uma data especial, repleta de amor e com demonstrações de afeto que Nalini elencou algumas dicas para que possamos valorizar nossas figuras maternas nessa data:
- Invista em presentes “não materiais” que demonstrem seu carinho e afeto. Esse presente pode ser algo feito por você como uma comida que ela goste, um cartão ou até mesmo um artesanato, caso você tenha habilidades manuais e saiba fazer algo que sua mãe usa.
- Presentes experiências como uma refeição em um restaurante, uma massagem ou ingresso para uma peça, filme ou show também são excelentes opções.
- Você pode até preparar essa refeição como um presente.
- Um passeio surpresa pode ser uma excelente oportunidade de fazerem uma programação diferente juntos. Podem ir ao parque, ao museu ou até uma viagem.
- Dar o seu tempo é um dos presentes mais significativos nos dias de hoje. Com a agenda corrida e o tempo escasso, muitas vezes é mais fácil enviar algum objeto. Mas se dedicar, estar junto, fazer algo que gostam, preparar uma refeição juntas, isso também tem muito valor.
“Não precisamos ser contra os presentes. Presentear e ser presenteado com itens materiais é muito gostoso, mas podemos pensar fora da caixa para não cair nas armadilhas do consumismo e dar qualquer coisa para cumprir tabela. Estar junto, fazer programas juntos, jogar conversa fora, são esses momentos que constroem memórias especiais para levarmos para toda nossa vida”, elucida Nalini.
Autora do livro “Casa Arrumada, Vida Leve” (Harper Collins), Nalini Grinkraut quer que as pessoas passem a ter uma relação mais saudável não só com a arrumação, mas também com a existência da bagunça. Seu desejo é desmistificar a organização e mostrar um caminho para se ter paz e harmonia dentro de casa de uma maneira leve e realista. Seu livro também aborda temas como consumo consciente, mudança de hábitos e comportamentos, autoconhecimento e relacionamentos familiares.
Nalini é uma das quatro profissionais brasileiras especializadas e certificadas pelo método KonMari™, de Marie Kondo, especialista em organização mais conhecida e seguida do planeta.
“A sua casa é a extensão do seu corpo. É o seu porto seguro, seu abrigo. É onde você repousa, sua mente relaxa e muitas experiências são construídas. Assim como devemos cuidar do nosso corpo como nosso templo, devemos cuidar da nossa casa como parte de nós. “ – Nalini Grinkraut
Sobre seu livro:
Você já teve a sensação de que não importa o quanto organize a sua casa, parece só estar mudando a bagunça de lugar?
Era assim que a autora de “Casa Arrumada, Vida Leve” se sentia. Após o casamento, a mudança de apartamento e a chegada dos filhos, Nalini Grinkraut, que até então se considerava uma pessoa organizada, percebeu que havia perdido o controle da própria bagunça.
Então, Nalini decidiu desvendar os mistérios da arrumação e aprender a organizar de fato. Foi aí que conheceu Marie Kondo, que a fez mudar sua percepção da organização, e a inspirou a seguir carreira como personal organizer e criar o próprio método de arrumação.
A autora traz reflexões sobre como nossas emoções, personalidade e rotina influenciam o ambiente em que vivemos e vice-versa. Além disso, nos mostra que é possível desenvolver uma relação mais consciente e saudável não só com a organização, mas também com a bagunça e nossos hábitos de consumo.