Mapeamento de retina: saiba como funciona e quando fazer o exame para monitorar o desenvolvimento de doenças oculares graves
Por vezes silenciosas e assintomáticas, doenças oculares requerem uma atenção especial. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 60% a 80% das dificuldades visuais poderiam ser evitadas com exames periódicos. A exemplo prático, o exame preventivo de mapeamento de retina auxilia na investigação e identificação precoce de diversas doenças oculares, bem como de doenças sistêmicas com repercussão ocular.
“O mapeamento de retina é fundamental, principalmente, para doenças que não são perceptíveis no início”, ressalta Dr. Daniel Lucena, médico oftalmologista do Núcleo de Oftalmologia.
Uma cultura de prevenção é necessária, com visitas periódicas ao oftalmologista de acordo com a doença apresentada. “O ideal é que haja uma consulta pelo menos uma vez por ano. No caso de pessoas com doenças crônicas como diabetes, pode ser recomendada a realização do exame de mapeamento de retina com mais frequência”, aconselha Daniel.
O médico esclarece ainda que durante o exame é feita uma investigação detalhada da retina, parte do olho responsável pela formação das imagens. ”É essencial para manter um olho saudável a realização do procedimento, que atua também como um check-up. Com ele é possível analisar a região central e periférica da retina, o nervo óptico, o vítreo e os vasos sanguíneos”, discorre.
Além do diagnóstico, o exame consegue acompanhar o desenvolvimento de diversas doenças e fazer controle de cura, segundo o especialista. “Má formações oculares, inflamações, problemas neurológicos, reumáticos e hematológicos, retinopatia diabética, hipertensão arterial, glaucoma, descolamento de retina, e até tumores são alguns exemplos de doenças que podem ter sua evolução assistida pelo exame”, destaca o especialista.