Tireoidectomia: quando e por que é necessário fazer a cirurgia de tireoide?
Quando a tireoide não funciona bem, todo o organismo sofre diversas consequências negativas pela alteração na produção de hormônios
- Câncer – se forte suspeita ou confirmação;
Nódulo benigno – quando apresentam crescimento progressivo; - Bócio- aumento visível da tireoide;
- Hipertireoidismo – se resistente ao tratamento clínico;
- Estética – quando o bócio causa apenas desconforto estético no paciente.
A literatura mundial relata que até 60% das pessoas possuem ou possuirão nódulos de tireoide, sendo as mulheres a população mais acometida. “Um nódulo se torna perigoso quando seu tamanho é grande o suficiente para causar sintomas como disfagia (dificuldade para engolir), disfonia (rouquidão) ou mesmo dispneia (desconforto respiratório). Também, quando reúne características que levantem a suspeita de que se trate de câncer”, explica o Dr. Diego Rocha Moreira, Cirurgião de Cabeça e Pescoço do Hospital Albert Sabin (HAS).
O diagnóstico de alterações da tireoide é realizado pelo médico por meio de exame físico, em busca de aumento do volume da tireoide ou outros sinais. Dependendo do caso, através de ultrassonografia (USG) com punção aspirativa por agulha fina (PAAF) -que fornecerá o diagnóstico citológico de algum nódulo – e por exames de sangue, como o T4 livre e o TSH, que podem diagnosticar o hipertireoidismo ou hipotireoidismo.