Candidíase de novo? Entenda como se prevenir ou curar de vez a candidíase de repetição
A Dra. Bruna Merlo, Ginecologista da HAS Clínica, explica sobre essa doença feminina
A candidíase de repetição, ou candidíase recorrente, é determinada quando a mulher apresenta quatro ou mais episódios da infecção no período de um ano.
“A candidíase é um corrimento comum, causada por fungos na região genital feminina e, aproximadamente, 75% das mulheres apresentam ao menos uma vez na vida. Contudo, a candidíase de repetição acomete cerca de 5% das pacientes e merece atenção especial”, explica a Dra. Bruna Merlo, Ginecologista da HAS Clínica.
Vários são os fatores associados às causas da candidíase de repetição. Os mais comuns são:
- Estresse;
- Uso recorrente de antibióticos;
- Sono de baixa qualidade;
- Diabetes;
- Sedentarismo;
- Uso de anticoncepcionais;
- Higiene incorreta e umidade na região genital
- Sistema imunológico deficitário.
Sintomas como corrimento, coceira, vermelhidão ou inchaço na vulva e vagina, além de dor no ato sexual podem ser indicativos da doença.
“Há também os casos em que a infecção causa manifestações clínicas mais severas, geralmente, nessas situações, a doença está associada com quadros de imunodeficiência”, diz a Dra. Merlo.
O tratamento da candidíase de repetição inicia-se com uma avaliação clínica no ginecologista. Esse profissional médico saberá identificar as possíveis causas e, após exames laboratoriais, identificar a espécie do fungo (geralmente cândida albicans ou glabrata, krusei, tropicalis e parapsilosis) para recomendar o melhor procedimento. Geralmente, a medicação utilizada é o Fluconazol e cremes vaginais.
Hábitos de estilo de vida como controle do estresse, atividade física regular, alimentação saudável e balanceada e noites bem dormidas também são poderosas ferramentas no combate à doença.
“A paciente, ao perceber os sintomas descritos da candidíase de repetição, deve levar em consideração que é extremamente importante a consulta com o ginecologista para o correto diagnóstico e, principalmente, a identificação do fungo causador. Só assim o posterior tratamento trará os resultados almejados”, adverte e finaliza a ginecologista da HAS Clínica.