Franquias médicas: bons negócios, mas e o paciente?
Como a mercantilização da Medicina afeta a vida e os resultados dos pacientes
As franquias são um bom negócio, em sua maior parte para o franqueador, mas é inegável que quem aposta nelas pode ver o retorno do seu investimento em pouco tempo.
Elas estão presentes em todos os setores, são artigos de festas, roupas, alimentos, advocacia, odontologia e, até mesmo na medicina.
A grande polêmica está na mercantilização de algo que antes era tão pessoal, como o atendimento médico e paciente.
O que se vê hoje são clínicas e hospitais, muitos de renome, sendo vendidos como franquia, em que apenas identidade visual, nome e algumas vezes, técnicas já conhecidas são rebatizadas para agregar valor ao negócio.
Mesmo sendo um bom negócio, ele se traduz em qualidade? Nem sempre. O médico que começou sua clínica ou hospital e hoje é referência naquele tratamento, não é responsável por todas as unidades da franquia.
Não é ele quem irá atender o paciente, nem mesmo supervisionar procedimentos.
Para o médico tricologista Leandro Mauro, diretor da Clínica 40k, em Curitiba, pioneira no País e atender exclusivamente o público masculino, a busca por resultado é o que leva as pessoas aos consultórios: “A partir do meu trabalho é que outros pacientes chegam em meu consultório, é um atendimento pessoal, exclusivo, e com o resultado que somente eu posso oferecer, dentro da capacidade clínica desse paciente e do respeito aos pós-operatório”, diz o especialista.
Com técnicas adquiridas durante anos de experiência e estudos e empregadas com o maior cuidado é que médicos como o tricologista Leandro Mauro, podem assegurar o melhor resultado possível.
Então, como esperar que sua cirurgia plástica ou o transplante capilar tenha o mesmo resultado de outros pacientes, se quem irá realizar o procedimento não é o cirurgião conhecido e visto em todas as redes sociais, mas sim aquele que comprou o direito de usar o nome de sua clínica?
“Saber quem é o seu médico, estabelecer essa confiança é muito mais do que o nome numa fachada. É a responsabilidade de tentar chegar o mais próximo do que o paciente quer, sem trazer riscos à sua saúde. E para que isso seja uma verdade, somente a experiência e a aplicação adequada das técnicas cirúrgicas que irão oferecer podem assegurar resultados satisfatórios”, afirma o cirurgião plástico Gustavo Mauro, sócio da Clínica 40k.
Negócios médicos
Tratar de algo tão importante, equiparando-o a um simples produto é algo assustador. Deixar levar seu nome, de sua empresa, sem saber se o profissional que irá realizar o procedimento possui as formações necessárias e se seguirá sempre o que está no “livro” é algo que deveria preocupar médicos e gestores hospitalares.
“Cada pessoa tem seu conhecimento, sua experiência e a rotatividade de clínicas e hospitais franqueados faz com que não exista e relação médico paciente. É difícil trabalhar nesses sistemas, pois a cada atendimento você pode ser atendido por outro médico, e assim não é construída a relação de confiança”, afirma o médico Leandro Mauro.
Essa confiança é que traz o peso para que paciente leve a sério tanto o pré quanto o pós-operatório.
“O paciente precisa saber que eu estarei lá para cobrá-lo caso alguma orientação não tenha sido seguida, e o mesmo comigo, ele saberá que pode contar comigo sempre que tiver uma dúvida ou precisar de algum suporte antes, durante e após o procedimento”, afirma o cirurgião Gustavo Mauro.
Como resultados podem ser esperados se quem irá executar o procedimento, seja estético ou de saúde, não é aquele médico que está a frente de uma marca de determinada franquia?
A questão central da polêmica é a dificuldade em responsabilizar a marca, pois a relação médico e paciente é pessoal, personalíssima como se diz no Direito.
“Entendo que é uma questão de mercado, de poder crescer como empresário, mas não como médico. Como uma relação que construímos no consultório pode ser embalada e vendida, isso não é real, e isso pode trazer sérios danos à saúde do paciente que estará à mercê daquele disposto a pagar por uma franquia”, conclui o médico tricologista Leandro Mauro.
Com mais de 20 anos de experiência, com cursos nos Estados Unidos, Canadá e Turquia, os médicos Leandro Mauro e seu sócio o médico cirurgião plástico, Gustavo Mauro, atendem exclusivamente homens em sua clínica em Curitiba.
“As especificidades de cada caso e a experiência que temos no tratamento exclusivo de pacientes homens faz com que possamos estabelecer uma das poucas clínicas especializadas nesse nicho. Na Clínica 40k o paciente conta com atendimento personalizado, discrição e acompanhamento total antes e depois dos procedimentos”, finaliza Gustavo Mauro, cirurgião plástico.
A Clínica 40K é pioneira no país a atender exclusivamente o público masculino, priorizando a individualidade dos seus pacientes, considerando, principalmente, a anatomia do homem.