Allergan Aesthetics abre discussão sobre o uso excessivo de filtros

Graças aos avanços tecnológicos, convivemos em um mundo onde existe uma infinidade de maneiras de alterar e editar nossas próprias imagens. Seja adicionando um filtro predefinido em uma foto ou suavizando nossa pele com um efeito, há uma variedade de opções disponíveis para aprimorar nossa aparência online. Mas já se fala que o excesso de uso dos filtros pode alterar a percepção de imagem e causar problemas de saúde e autoestima.

Justamente para trazer este assunto à luz, a Allergan Aesthetics decidiu lançar a causa “Assuma Sua Imagem”, um convite à reflexão e conversas saudáveis sobre autoestima e autoimagem. “Os filtros de imagem são cada vez mais presentes nas vidas das pessoas e, infelizmente, vem causando efeitos indesejáveis sobre como as pessoas se veem, como querem parecer e como se sentem. É uma conversa difícil e complexa, mas muito necessária”, afirma Camila Cazerta, diretora médica associada da Allergan Aesthetics no Brasil.

Não se trata de criticar os filtros ou defender o fim deles, mas alertar para o seu uso exagerado e indiscriminado. “É natural as pessoas quererem melhorar algo em sua aparência, mas é importante que isso aconteça de forma saudável, respeitando a natureza das pessoas. Na nossa indústria trabalhamos muito para isso: desenvolvemos tecnologias e produtos para resgatar e até mesmo devolver a autoestima para as pessoas, mas de forma consciente, responsável e respeitosa. Este é o objetivo do ‘Assuma sua Imagem’: que devemos valorizar nossa aparência e promover melhoras, se assim quisermos, mas sempre de forma saudável e com decisões conscientes e bem-informadas”, completa Cecília Gurgel, gerente geral da Allergan Aesthetics no Brasil.

Apesar da seriedade da questão, ainda existem poucos dados que comprovam a mudança de comportamento pelo uso exagerado dos filtros e, por isso, a Allergan Aesthetics investiu em uma pesquisa realizada pela Offerwise e Let’s Mind para entender a real opinião das pessoas sobre os filtros de imagem e seus usos.

Foram ouvidas ao todo 650 pessoas, em oito capitais brasileiras, sendo 24% homens e 76% mulheres, entre 18 e 50 anos. A pesquisa foi realizada entre maio e junho de 2022.

Entre os principais dados (pessoas que concordam parcial ou totalmente):

• 89% acreditam que cuidar da aparência é o terceiro hábito mais importante para o bem-estar, ficando atrás apenas de: alimentação saudável e esportes.

• 59% dos entrevistados dizem que a aparência física é uma forma de mostrar como estão se sentindo; 50% diz que é uma forma de expressar a personalidade. Por isso, consideram cuidar da aparência uma forma de cuidar de seu bem-estar.

• 40% do total usa filtros de imagem nas próprias fotos com frequência, para aparecer melhor nas postagens. 37% diz usar ocasionalmente.

• 98% afirma que as redes sociais impactam na autoestima de uma pessoa. Para 24%, de forma negativa.

• 94% concorda total ou parcialmente que o uso exagerado dos filtros de imagem nas redes sociais pode fazer com que uma pessoas deixe de gostar de sua imagem “real” e passe a querer aquela imagem “virtual”.

• 98% acha que as pessoas são mais bonitas nas redes sociais.

• 93% concorda, parcial ou totalmente, que o nível de cobrança estética tornou-se irreal devido ao uso exagerado de filtros de imagem.

• 94% dos entrevistados concordam, parcial ou totalmente que o uso exagerado de filtros pode levar a uma diminuição da autoestima.

• 63% conhecem ou ouviram falar de alguém que já tenha deixado de sair de casa ou de ir a algum encontro por não querer ser vista na “vida real”, ou seja, sem os filtros de imagem.

• 70% acredita que pessoas mais jovens são as mais suscetíveis aos problemas causados pelo uso excessivo dos filtros nas redes sociais.

• 67% entende que as mulheres estão mais expostas a esses problemas.

Profissionais de saúde e comportamento de diversas áreas também foram ouvidos e endossaram a urgência de olhar com mais cuidado para esse assunto e confirmaram a preocupação com o uso exagerado de telas, filtros e os reflexos disso na saúde mental da população em geral.