17 de maio: Dia Mundial da Hipertensão Arterial

Geralmente silenciosa, esta condição de saúde pode trazer sérios riscos, especialmente para as gestantes. Confira como se prevenir e quais os principais sintomas

A hipertensão arterial, ou pressão alta, é uma condição de saúde que afeta diversos órgãos do corpo, especialmente o coração e o cérebro. Em muitos casos, o problema não apresenta sintomas e as pessoas convivem com a pressão alta por muito tempo até que seja diagnosticada.

Segundo o Dr. Dr. Alexandre Rossi, médico ginecologista e obstetra, responsável pelo ambulatório de Ginecologia Geral do Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros e médico colaborador de Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP, diversos fatores podem levar ao aumento da pressão arterial, entre eles o tabagismo, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, sobrepeso ou obesidade, estresse, grande consumo de sal e alimentos industrializados, níveis altos de colesterol e o sedentarismo.

 Hipertensão na gestação

Nas mulheres, explica o Dr. Alexandre, a hipertensão arterial oferece sérios riscos durante a gestação. Por este motivo, a cada consulta do pré-natal, o médico obstetra verificará a pressão da gestante.

“Mesmo mulheres que nunca apresentaram o problema antes podem desenvolvê-lo ao longo da gravidez devido a alterações que ocorrem no organismo nesta fase.”

Caso o médico observe o aumento da pressão arterial, algumas mudanças na alimentação e na rotina da gestante poderão ser suficientes para normalizar o quadro. Caso contrário, há o risco de pré-eclâmpsia ou doença hipertensiva específica gestacional, que são situações que exigirão um controle mais rigoroso, que incluirá, além da orientação nutricional, também medicamentos e exames complementares.

“Ao longo da gestação, sinais como dor de cabeça, visão embaçada ou sensação de “luzes piscando”, podem ser sintomas de hipertensão arterial. Além destes, dificuldade para respirar, dor no lado direito do abdome e inchaço no rosto ou nas mãos devem ser relatados ao médico.”

Vale lembrar que mulheres que tiveram pré-eclâmpsia em gestações anteriores têm mais chances de apresentar hipertensão arterial em uma nova gravidez.

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