Dia Internacional da Mulher: Quem foi Dona Izabel Barretto, fundadora da Mococa?

Conheça a história de uma mulher visionária, que deixou um legado de sabor, qualidade e afeto

Com uma batedeira de manteiga, uma prensa de madeira nas mãos, e um olhar atento aos negócios, nasce o império da Mococa, fundado pela Dona Izabel do Prado Barretto em 1919.

Sua força e desejo de uma vida melhor para ela e seus filhos refletem na mulher guerreira, empreendedora, mãe e esposa que Dona Izabel assumiu durante a trajetória de sua vida. Ao seu lado, contou com a ajuda de sua nora, Marina Barretto, que juntas, contribuíram para o crescimento da Mococa que conhecemos hoje, presente há mais de 100 anos na vida e no paladar de muitas famílias.

Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, comemorado anualmente no dia 8 de março, Dona Izabel e Marina, por meio de suas histórias, fortalecem o protagonismo e o direito das mulheres na sociedade e, mais do que isso, inspiram outras a conquistarem seus espaços onde elas mais desejam. Conheça a história!

Como tudo começou 

Após o falecimento de seu marido, Leopoldo Vieira Barretto, em 1919, Dona Izabel, viúva e com os seus três filhos pequenos para criar, viu-se endividada e à procura de um trabalho que pudesse mudar a sua realidade. Nessa mesma época, mudou-se para Mococa, na região de São Paulo, a pedido de seu irmão Francisco Muniz Barretto, para começar uma nova etapa de sua vida.

No pedaço de terra que ganhou de seu irmão, onde hoje ainda funciona a Fábrica da Mococa, Dona Izabel viu a possibilidade de criar uma linha de produção artesanal de manteiga, que atenderia apenas de porta em porta, o comércio local. E, assim, tudo começou, a empreendedora, com uma batedeira de manteiga e uma prensa de madeira, iniciava o sucesso de uma das maiores empresas de laticínios do Brasil: Mococa, que logo em 1922, já colheu os seus frutos, com a alta demanda de produção e vendas, expandindo para cidades vizinhas.

Quem diria que o negócio “de porta em porta”, conquistaria o paladar do Brasil e do mundo. Neste mesmo ano, aconteceu na cidade de São Paulo uma exposição de produtos laticínios, e a MANTEIGA MOCOCA foi analisada por técnicos internacionais e premiada com medalha de ouro pela sua excelente qualidade.

Com essa conquista, Dona Izabel sabia que todo o seu esforço e luta diária valeriam a pena. Ela tinha vontade de vencer na vida, deixando um legado de amor e afeto aos seus filhos. E, foi assim que de geração em geração, a fundadora da Mococa convidou o seu filho, José Vieira Barretto Junior, que logo se casou com sua prima, Marina Lerro Barreto, que mais tarde assumiria o cargo de vice-diretora da empresa.

A presença de mulheres na liderança fez toda a diferença nos negócios. Um olhar para enxergar novos horizontes e transformar receitas em momentos únicos, gerando uma relação de carinho com a marca, além do sabor e qualidade que marcam gerações.

Pioneirismo 

A Mococa foi uma indústria pioneira em muitos momentos, como: teve a primeira máquina suíça de empacotar manteiga na indústria nacional (1947); foi a primeira indústria do Brasil a produzir leite em pó (1956); e a primeira empresa no Brasil a adotar o Leite Condensado em embalagem Tetra Pak (1985).

E, o sucesso continua nas mesas! Hoje, a Mococa tem presença no mercado, com linhas de condensados, cremes, coco ralado, leite de coco, queijo ralado, bebida láctea e manteiga.

A Mococa acredita no poder da mulher empreendedora no Brasil. Desde 1919, histórias como a da Dona Izabel e Marina, inspiram mulheres a inovarem e serem protagonistas da própria história.

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