Competência, para que te quero?

Pensar, falar e tratar sobre o assunto competência é necessário no atual mercado, pois viver revela necessidades que nem sempre as pessoas se dão conta da importância.

Mas por que tratar de competência? Tanto falamos em nosso cotidiano, mas o que é isso? O que é considerado e quais são as competências mais observadas e requisitas nesta década?  Estas perguntas foram base de um bate papo bem descontraído numa roda de conversa com novos profissionais do mercado de trabalho na última semana.

Hoje, sabemos e entendemos que tudo mudou nos últimos anos e que para sobreviver e ter campo no mundo agitado e competitivo precisamos, cada vez mais, ser diferente e superar as expectativas que se estabelecem em nossas relações, sejam elas profissionais, afetivas, sociais e familiares.

Então vamos lá: o termo competência é utilizado desde o fim da idade média na linguagem jurídica que corresponde à capacidade conferida a uma pessoa ou a uma corte para apreciar e julgar certas questões. Já o Dicionário Aurélio (2004) revela que é “a qualidade de quem é capaz de apreciar e resolver certo assunto, fazer determinada coisa; capacidade, habilidade, aptidão”.

Com esta definição, faço aqui um apanhado geral sobre as competências requisitadas nesta década.

Já se considerou muito as competências técnicas, pois elas são fundamentais quando o negócio precisa ter resultado mais rápidos e não se tem tempo para ensinar. Estas já estiveram em primeiro lugar.

As habilidades e competências digitais também são muito requisitadas e elas servem para a vida, pois dizem respeito ao manuseio da equipamentos, aplicativos e recursos virtuais que permitem e facilitam a comunicação entre as pessoas.

As chamadas de Soft Skills são as habilidades comportamentais intangíveis e estão ligadas a forma como lidamos com as pessoas de forma geral. Não podem ser comprovadas, pois não possuem certificação nem cursos. Estão ligadas a personalidades e comportamento de cada ser humano e envolvem aptidões sociais, mentais e emocionais. Nada adianta ter experiencia se não tiver esta habilidade.

As competências comportamentais nunca estiveram tão em alta como agora, destaque se dá a pesquisa da Institui Gallup, que mostra que mais de 90% dos gestores consideram acima de uma graduação, pois a humanização, empatia e engajamento são itens de diferenciais, além de saber escutar, equilíbrio emocional e a autoconsciência.

Então desenvolva as competências emocionais e se torne uma pessoa requisitada.

Jocely Burda – é psicóloga, especialista em Gestão de Pessoas e professora na Estácio

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