Gestão da pele
O dermatologista Matheus Teodoro explica como organizar os cuidados com a pele para benefícios a longo prazo
A palavra prevenção vem ganhando espaço no universo da beleza. Percebeu-se que é mais inteligente seguir essa linha do que investir mais na frente em tratamentos invasivos e que podem trazer resultados pouco naturais. “Hoje o paciente busca prevenção. Ele quer investir em cuidados com a pele que vão impactar no futuro, resultando em uma aparência mais descansada e natural,” diz doutor Matheus Teodoro, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Segundo o médico, entender o que acontece com a pele com o passar do tempo, principalmente a partir dos 30 anos, é fundamental. Assim, é possível individualizar os cuidados, levando em conta fatores intrínsecos e extrínsecos.
“Com isso ocorre uma organização e planejamento por meio de consultas periódicas e de um diagnóstico clínico, e consequentemente, são estabelecidas indicações. Isso vai desde produtos que possam ser usados em casa até procedimentos realizados no consultório.”
O papel do colágeno no processo de envelhecimento
O colágeno, como se sabe, é a proteína da pele mais relacionada ao envelhecimento cutâneo. “O fibroblasto é a célula responsável pela produção de colágeno no corpo, e assim como qualquer outra célula envelhece ao longo dos anos. Uma pessoa com 30 anos tem fibroblastos dessa mesma idade, assim como uma pessoa de 60 ou 70 anos vai ter uma idade celular proporcional.” Doutor Matheus explica ainda que apesar desse desgaste celular não cessar definitivamente a produção de colágeno, o envelhecimento das células reduz a produção dessa substância. “Por isso, é interessante lançar mão de tratamentos que possam estimular a produção de um novo colágeno. Por mais que as células envelhecidas possam ter uma resposta comprometida com o passar do tempo, a ciência mostra que elas respondem sim a estímulos”, destaca. “É a partir dos 30 anos que começamos a perceber uma queda realmente progressiva de colágeno no corpo, sendo a idade ideal para iniciar tratamentos, principalmente para os que buscam prevenção”, diz.
Os aliados no processo
Contar com terapias como o bioestimuladores de colágeno Radiesse Collection e o ultrassom microfocado Ulthera®, – que estimulam a produção de um novo colágeno – é aliar tratamento e prevenção, além de promover uma poupança de colágeno. “Assim é possível desacelerar o processo de envelhecimento da pele tratada, além de gerar resultados estéticos naturais e elegantes”, afirma o médico.
O Radiesse Collection é uma linha de bioestimuladores de colágeno injetáveis que ajuda na regeneração dos fibroblastos. Auxilia também a estimular a produção de outros elementos que têm ligação e são relevantes na busca por uma pele mais saudável e bonita. “O Radiesse ativa a elastina e os proteoglicanos, proteínas que junto ao colágeno são responsáveis pela firmeza e melhora da qualidade da pele”.
Já o Ulthera® é um aparelho de ultrassom microfocado que estimula a produção de colágeno nas camadas mais profundas da pele e promove o efeito lifting. “O Ulthera® oferece um tratamento em camadas que faz com que se consiga estruturar o rosto em profundidade, atuando da musculatura até a superfície. Aliado a isso o aparelho oferece uma visualização em tempo real que dá segurança e maior eficácia ao tratamento. É possível tratar com mais precisão a área desejada através do auxílio da imagem ultrassonográfica.”
Benefícios da associação
Separadamente, tanto os produtos Radiesse Collection quanto o Ulthera® promovem ótimos resultados, mas segundo diversos estudos, o tratamento de maneira associada pode gerar resultados ainda mais interessantes. “O raciocínio é que, um estímulo térmico através de uma coagulação focada – ação promovida pelo Ulthera® – em conjunto com um estímulo químico por meio de uma substância específica, que é o caso do Radiesse, gera resultados potencializados. Dessa forma, para aquele paciente que tem oportunidade de fazer um tratamento associado, minha sugestão é iniciar o quanto antes. E o que a gente vai fazer é personalizar e individualizar tendo em vista a especificidade de cada caso.”
Nunca é tarde para começar!
A redução do colágeno é percebida de uma forma progressiva e, por isso, a prevenção deve ser sempre almejada. Mas se isso não foi feito ao longo dos anos, também é possível suavizar alguns dos efeitos do tempo, como frisa Matheus Teodoro. “Sempre é tempo de se cuidar. O mais importante é o paciente ter sua expectativa bem trabalhada, entendendo que cada paciente é único, e seus tratamentos serão indicados de forma personalizada de acordo com os diagnósticos clínicos feitos pelo seu médico dermatologista”.