Afinal de contas, o que é “Detox”?

Vai dizer que você nunca pensou em tomar um suco detox após consumir uma refeição calórica ou voltar de alguma festa onde tinha comida à vontade?

A palavra detox é a abreviação de “detoxificação” e detoxificar um organismo não é apenas ingerir suco verde, na verdade a melhor forma de fazer detox é não intoxicar o organismo.

Detox consiste em retirar as substâncias potencialmente tóxicas de dentro do corpo, conhecidas como xenobióticos (neste grupo estão os agrotóxicos, medicamentos, bisfenol A, metais pesados presentes em panelas e alguns suplementos, entre outros). Ao longo de nossa vida, estamos expostos a um grande número de xenobióticos, incluindo uma variedade de componentes farmacêuticos e alimentares.

O detox é dar um suporte ao fígado (órgão que metaboliza esses xenobióticos para serem excretados) através do consumo de nutrientes que participam do processo de destoxificação (ex.: chá verde).

Nosso organismo conta com um completo e complexo sistema enzimático que funciona de modo adequado para evitar os danos desses compostos. No entanto, é possível potencializar esse processo ingerindo substâncias que vão ajudar, como as brássicas (brócolis, couve-flor, repolho).

Os sistemas de desintoxicação são altamente complexos, mostram uma grande quantidade de variabilidade individual e são extremamente responsivos ao ambiente, estilo de vida e singularidade genética de um indivíduo.

Lá no fígado o detox acontece em 3 fases:

Fase I – ocorre bioativação da toxina

Fase II – nesta fase ocorre a bioinativação das toxinas e assim, não contaminam o organismo.

Fase III, que é onde ocorre a eliminação das substâncias que eram tóxicas.

Um nutricionista pode ajudar quem procura opções detox no dia a dia:

O primeiro passo é a alimentação: alimentos, especialmente importante no detox são as brássicas, porque elas possuem isotiocianato, que induzem a atividade da glutationa. Exemplo de hortaliças brássicas: couve-flor, o repolho, brócolis, couve-manteiga, couve de bruxelas, mostarda, nabo, agrião, rabanete e rúcula. O segundo passo é uma avaliação marcadores de metabolismo (ureia, ácido úrico, homocisteína, e outros), assim como a análise de dados de consumo dietético e história alimentar.

Posteriormente, é feita a analise da  capacidade funcional do fígado do indivíduo por meio das enzimas hepáticas, e a avaliação da função renal (uréia e creatinina).

Viu só como o assunto é muito mais complexo do que consumir um suco verde pela manhã? Quer entender mais sobre isso e ter um cardápio completo para gerar destoxificação? Procure um nutricionista para te atender com individualidade e para te ajudar a melhorar os sinais e sintomas de um corpo intoxicado.

Joice Oliveira, nutricionista

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