Aplicação da tecnologia brasileira em UTIs para o monitoramento da pressão intracraniana será debatida em congresso de medicina intensiva

No dia 12 de novembro, o palestrante internacional João Gomes, da Cleveland Clinic, nos EUA, abordará a aplicação da tecnologia pioneira não invasiva da healthcare brasileira brain4care em casos de pacientes críticos. Gustavo Frigieri, diretor científico da empresa, também participará da discussão

Os cuidados com o cérebro de pacientes neurocríticos, que estão em unidades de terapia intensiva (UTIs), serão debatidos durante simpósio no XXVI Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva (CBMI), no dia 12 de novembro, às 20h.

O palestrante internacional Prof. Dr. João Gomes, dos EUA, abordará a aplicação da tecnologia pioneira não invasiva da healthtech brasileira brain4care para monitorização não invasiva da pressão intracraniana em casos de pacientes críticos. Dr. João é chefe de cuidados neurocríticos na Cleveland Clinic, membro do Hospital Johns Hopkins, da Beth Israel Deaconess Medical Center e da Harvard Medical School.

De acordo com o Prof. Dr. Gustavo Frigieri, diretor científico da brain4care e que também participará do debate, monitorizar a pressão de dentro do crânio de pacientes vítimas de trauma, por exemplo, pode salvar vidas, já que auxilia na tomada de decisão do médico nas primeiras horas após um acidente, momento imprescindível para garantir a sua sobrevivência.

“Antes dessa tecnologia 100% brasileira, a monitorização só era realizada em casos extremos, por meio de cirurgia, com necessidade de realização de um furo no crânio. Agora, a metodologia pode ser muito mais simples e rápida, sem furo ou dor.” De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1,25 milhão de pessoas morrem por ano no mundo vítimas de trauma em acidentes de trânsito.

Reconhecimento internacional 

Pesquisa de João Gomes que sugere que o sensor brain4care é tão confiável quanto o método de monitorização invasivo referente à análise das B-waves (oscilações rítmicas acentuadas associadas ao aumento instável na pressão) foi destaque no 19º Neurocritical Care Society Annual Meeting, que aconteceu em Chicago, EUA, entre 26 e 29 de outubro. Durante o evento, o maior do mundo sobre cuidados neurológicos intensivos ou críticos, a pesquisa foi mencionada como “distinguished poster”, citação que reforça sua relevância, já que foi o primeiro estudo em todo o mundo que conseguiu monitorizar as B-waves de forma não invasiva.

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