Psicólogas falam sobre como a felicidade tem efeito dominó na saúde mental e ganhado espaço em empresas

Desde 2017, o Brasil ocupa o topo de países com maior prevalência dos transtornos mentais, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O número aumentou ainda mais durante o isolamento social, sendo que 53% da população declarou, de acordo com uma pesquisa do Instituto Ipsos, que sua saúde psicológica piorou desde o início da pandemia da Covid-19.

No cenário empresarial, o impacto que a pandemia e o isolamento social causaram nos trabalhadores também aumentou, 47,3% deles afirmam sofrer com ansiedade e depressão, de acordo com uma pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

“O momento que vivemos já prejudica nossa saúde como um todo, quando não há apoio e empatia das empresas, a carga fica ainda mais pesada”, fala a psicóloga Patrícia Lenine. “Os trabalhadores dedicam mais tempo às companhias que trabalham do que para si mesmos, então, seria mais que obrigatório ter recursos que o ajudassem nesse ambiente. As empresas devem, sim, cuidar da saúde mental de seus empregados”, completa.

Nos últimos tempos, as organizações vêm tentando decifrar o efeito dominó que a felicidade tem na vida dos funcionários. Isso é, trabalhadores felizes, consequentemente, produzem mais.

Não é novidade que a felicidade é cientificamente positiva ao nosso bem-estar. Mas ela vai além do quarteto de hormônios do prazer: endorfina, dopamina, serotonina e ocitocina. “Estar feliz nos ajuda a tomar as decisões de forma mais assertiva, além de ajudar também no bom funcionamento do nosso cérebro, na criatividade e até mesmo no sistema imonológico”, explica a psicóloga Christiane Valle.

“Já é batida a ideia de que o lucro vem antes de tudo. Não há ganho se a empresa não cuidar daqueles que fazem a renda: seus funcionários”, fala Christiane. “Além do mais, o modelo de ‘lucro primeiro e pessoas depois’ fará com que as empresas que não são sustentáveis emocionalmente falando, também não sejam economicamente em breve”, completa Patrícia.

Para as psicólogas, o que auxilia empresa e empregados neste momento tão conturbado é ter o acompanhamento psicológico, tanto de forma individual como no ambiente de trabalho.

Além disso, afirmam que o que realmente contribui para a felicidade do funcionário é o reconhecimento, valorização e empatia que vê em seus superiores. “Ao ver que seus gestores realmente o escutam, o tratam como um ser humano que tem sentimentos, família e vida pessoal, o funcionário se sente melhor e mais a vontade. Assim, a felicidade vem mais facilmente”, finaliza Christiane.

Zero Barreiras – Psicologia Online – É um grupo de psicólogos que realizam atendimentos online e prezam pela saúde mental corporativa.

 Responsáveis Técnicas: 

– Christiane Valle, formada em Psicologia pela PUC-Rio, 1995. Pós-Graduação em Psicologia Clínica pela PUC-Rio, 2007. Psicóloga responsável pelo departamento Qualidade de Vida na Nephro Consultoria, desde 2008; Consultório particular, foco em doença crônica, desde 2000; Psicóloga-assistente Hospital Barra D’Or, 1998-2001 – CRP/RJ 23227;

– Patrícia Lenine, psicóloga formada pela UERJ, com especialização em Gestalt Terapia, Programação Neurolinguística e Coaching. Com mais de 20 anos de experiência profissional, vem estudando sobre as técnicas corporais no processo psicoterapêutico – CRP/RJ 20557.

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