Estudo preliminar diz que vacinas contra COVID-19 podem ser seguras para grávidas

Um estudo encomendado pelo CDC (Center for Disease Control and Prevention), órgão que faz o controle de doenças nos Estados Unidos da América, buscou identificar o nível de segurança de vacinas contra COVID-19 baseadas em mRNA para mulheres grávidas.

Iniciado em dezembro de 2020, o estudo utilizou, até 28 de fevereiro deste ano, dados do sistema de vigilância da saúde pós-vacinação chamado V-Safe, criado pelo CDC.

Foram analisados mais de 35 mil pacientes grávidas, entre 16 e 54 anos de idade. Dores no local da aplicação foram mais frequentes nas mulheres grávidas, mas dor de cabeça, mialgia, febre e calafrios foram menos frequentes.

Dentre os dados, foi observada a mesma taxa de morte de fetos, não havendo qualquer disparidade em razão da vacina. Mas foram relatados casos de abortos espontâneos relacionados à vacina.

Ainda, mesmo que seja necessário o aprofundamento do estudo, há evidência de que existe a transferência de anticorpos pelo corpo placental o que pode auxiliar na proteção do feto.

Fonte: The New England Journal of Medicine

 

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