Exercitar o cérebro é preciso

Você já reparou que crianças tem maior facilidade em aprender novas habilidades – como tocar um instrumento ou aprender uma nova língua – do que um adulto?

Isto acontece devido à neuroplasticidade, também conhecida como plasticidade cerebral. As células nervosas (neurônios) apresentam a capacidade de fortalecer e ampliar suas conexões, de acordo com os estímulos recebidos.

Durante a infância a neuroplasticidade é maior, tornando o cérebro mais “flexível”, acelerando o desenvolvimento e aprendizagem da criança.

Porém, isto não significa que com o passar dos anos esta plasticidade desapareça. Ocorre sim, uma diminuição, mas nosso cérebro continua sendo moldável. Sendo assim, somos capazes de aprender durante toda a nossa vida.

Assim como exercitamos o corpo, também devemos exercitar o cérebro. Através da ginástica cerebral oferecemos novidades e desafios estimulando o cérebro a fortalecer suas conexões. Esta prática contribui para a longevidade e segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), ajuda a driblar os efeitos da terceira idade, reduzindo o risco de demências.

Quanto mais estimulado o cérebro for, maior o número de conexões neuronais, mais fortalecido e ativado ele se torna, capacitando-o a novos aprendizados. A proposta da prática da ginástica cerebral é estimular o cérebro através de experiências fora da rotina, variadas e com grau de desafio crescente. Estimulando assim, habilidades cognitivas como memória, criatividade, concentração e capacidade de interpretação, além do desenvolvendo de aspectos socioemocionais como habilidade de lidar com desafios, superação de conflitos e autoconfiança.

Atividades simples que exercitam o cérebro, tirando – o da zona de conforto:

  • Ouvir música e tentar reconhecer os instrumentos musicais.
  • Ingerir alimentos que tragam memórias da infância.
  • Leitura.
  • Quebra cabeças, palavras cruzadas ou outras atividades que estimulem o raciocínio lógico.
  • Tentar escrever e desenhar com a mão não dominante.
  • Tentar novas rotas para o caminho de casa ou do trabalho.

Enfim, nunca é tarde para iniciar um novo hábito e treinar nosso cérebro para torná-lo mais ágil e funcional!

Isabel Christina Mignoni Homem é Professora da Estácio Curitiba.

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