A importância do vácuo clínico em ambientes hospitalares
Ambientes hospitalares demandam diversos cuidados, principalmente neste momento de pandemia, ainda enfrentando um alto número de internações diariamente em todo o Brasil.
Um dos recursos mais essenciais é o vácuo clínico, principalmente em centros cirúrgicos, salas de cuidados intensivos e unidades de emergência e de pneumologia, uma vez que qualquer aplicação médica crítica demanda um sistema confiável e 100% seguro para os pacientes.
A multinacional sueca Atlas Copco, através da área de negócios Atlas Copco Vacuum, conta com diversas soluções no mercado hospitalar para atender a todos a esses requisitos através de sistemas de vácuo clínico em conformidade com as normas técnicas e legislações médicas do nosso país. Estes equipamentos possibilitam fornecer a vazão necessária, nível de vácuo estável e reduzir o consumo de energia, diminuindo também a potência total instalada e custos de manutenção, gerando ainda mais economia.
“Contar com um sistema confiável e econômico se mostra ainda mais necessário atualmente, com uma alta demanda nos hospitais do país, por isso estamos aumentando a nossa capacidade de produção para atender todos os nossos parceiros com a mesma agilidade habitual”, conta Willian Pires, engenheiro especialista em vácuo clínico da Atlas Copco Vacuum.
Como funciona o sistema de vácuo clínico?
Um sistema de vácuo clínico padrão consiste em duas bombas de vácuo (uma principal e outra reserva) cada uma com capacidade para atender 100% a demanda da unidade de saúde, as bombas de vácuo podem ser do tipo palheta lubrificada, garra isenta ou parafuso lubrificado, além de um controlador central para realizar o rodízio de funcionamento das bombas caso uma delas falhe, além de reduzir pela metade os períodos de manutenção, diminuindo o custo de mão de obra e substituição de sobressalentes.
Este controlador avançado otimiza a economia de energia ainda mais e controla as bombas de vácuo individualmente, além de regular o vácuo total, assim, mantém sempre o nível de vácuo do ponto de ligação conforme os pré-requisitos das Normas NBR 12.188 e RDC50, que regulamentam os padrões de qualidade necessários.
Vantagens da utilização
Área ocupada reduzida: os sistemas de vácuo são compactos e contêm todos os componentes necessários.
Sistema Plug and Play: fácil instalação, imediatamente pronto para uso.
Pré-certificado para o setor médico: é feita a pré-certificação dos sistemas médicos para simplificar os processos de certificação durante a instalação.
Baixo consumo de energia: sistema inteligente garante o uso otimizado.
Sistema de rodízio de bombas: garante máxima disponibilidade do sistema.
Baixo nível de ruído: fundamental em ambientes hospitalares.
Baixa necessidade de manutenção: reduz custos operacionais e aumenta a disponibilidade.
As Centrais de Vácuo da Atlas Copco, GVC16-300, GVC80 – 400 VSD+, DZS 065 – 300 e DZS100 – 400 VSD+ são compostas pelos seguintes equipamentos: duas bombas de vácuo (Palheta lubrificada ou Garra Isenta de óleo); um reservatório horizontal de 75 a 500 litros; um painel elétrico com rodízio, emergência, etc.; um vacuostato para proteção do sistema e dois filtros bacteriológicos;
Principais cuidados
O engenheiro especialista em vácuo clínico afirma que é preciso tomar alguns cuidados para garantir a qualidade do ar, que deve ser monitorada de perto. “Gases medicinais contaminados são umas das principais causas de infecções hospitalares, por isso fornecer o vácuo livre de bactérias e impurezas é extremamente importante na área médica, pois podem colocar a vida das pessoas em risco”, alerta Willian.
De acordo com o engenheiro, existem alguns cuidados básicos para evitar tal contaminação, trazendo tranquilidade para a equipe médica e consequentemente a segurança de todos os pacientes. O primeiro deles é a certificação, onde todas as soluções devem estar de acordo com as regulamentações do setor, atendendo às Normas NBR 12.188 e RDC50, da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
“Todos os equipamentos Atlas Copco para a área hospitalar contam também com um pré-certificado para o setor médico, que supera exigências das principais regulamentações internacionais e de qualidade ISO, como Diretiva de Dispositivos Médicos MDD 93/42 / EEC, Farmacopeia europeia, EN ISO 7396-1 e ISO 14971, além de Memorandos Técnicos em Saúde HTM 02-01 e HTM 2022”, explica.
Além disso, o funcionamento a seco e o uso de filtro bacteriológico nas bombas de vácuo são essenciais para proteger o ambiente hospitalar de qualquer tipo de contaminação ou poluição.
Por fim, Willian salienta a importância de trabalhar com profissionais capacitados para a manutenção dos sistemas. “É preciso se certificar que os responsáveis pela manutenção são engenheiros clínicos, preparados para lidar com as particularidades desse tipo de aplicação. O ideal é contar com a consultoria do fornecedor e seguir sempre as orientações do fabricante para garantir o máximo desempenho do sistema de vácuo hospitalar – tanto em termos operacionais quanto energéticos”, finaliza.