Vitamina E combate efeitos do outono na pele e nos cabelos

O outono no Brasil começa no dia 20 de março, dando início à temporada de temperaturas mais baixas. Começam também as transformações na pele e nos cabelos. Isso porque a hidratação e capacidade de renovação celular ficam comprometidas nas estações mais frias. Mas é possível amenizar os efeitos indesejados nesse período por meio de uma conhecida estratégia de promoção do bem-estar e saúde: a alimentação saudável e equilibrada. Amendoim e castanhas, por exemplo, são boas opções para consumo ao longo do dia.

Segundo Bruna Pavão, consultora nutricional da Cuida Bem, linha de snacks saudáveis, é preciso estar atento à ingestão de alimentos que tenham a vitamina E durante o outono e inverno, para evitar tanto o ressecamento da pele quanto fios mais quebradiços e fracos, o que pode, inclusive, influenciar na queda de cabelo. “A vitamina E é muito conhecida por suas propriedades antioxidantes e, ainda, combate os radicais livres diretamente, mantendo a pele e cabelos mais saudáveis”, orienta.

Uma alimentação planejada para esses períodos pode, inclusive, diminuir reações desagradáveis no corpo, como inchaço e vermelhidão na pele. Por outro lado, quando existe um consumo exagerado de guloseimas tradicionais da estação, baseadas em alto teor de gordura e açúcar, há um efeito contrário ao da vitamina E, que aumenta a imunidade do organismo.

Ao longo do dia, para lanches da manhã e da tarde, também é preciso estar atento à escolha do alimento. O amendoim é uma opção. Grande fonte de vitamina E, pode ser encontrado em diversas formas, in natura e em barras de nuts, como da Cuida Bem. Também presente nos snacks da marca, as castanhas de caju e do Pará são outros alimentos que podem estar na dieta, além das amêndoas.

“No entanto, nada precisa ser ingerido em excesso. Uma alimentação equilibrada, tendo nas refeições principais um prato colorido, com proteína, carboidrato e fibras, já faz a diferença. E entre os intervalos das refeições, uma fruta e uma porção de amendoim, castanha ou um snack saudável trará grandes benefícios a curto, médio e longo prazo”, explica Bruna.

Queda de cabelo: Covid-19 e alopecia

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a alopecia androgenética, ou calvície, é uma forma de queda de cabelos geneticamente determinada, que pode acontecer em homens e mulheres e costuma ser mais aparente por volta dos 40 e 50 anos, apesar de a doença se desenvolver desde a adolescência, por causa dos estímulos hormonais. O estresse e a infecção por coronavírus também estão associados à queda de cabelo, mas, nesses casos, nem sempre a queda é de fonte genética, como a alopecia.

Para todas as situações, a vitamina E é, mais uma vez, uma grande aliada. Ela é capaz de combater o estresse oxidativo, quando o corpo fica com níveis de antioxidantes mais baixos, insuficientes para compensar os efeitos nocivos dos radicais livres, que são produzidos naturalmente pelo corpo. “Por estar associado a mais de 200 doenças diferentes, assim como a alopecia, o estresse oxidativo precisa ser compensado por meio de vitaminas, como a E, que tem um papel importante para o crescimento e fortalecimento dos cabelos”, afirma a consultora nutricional da Cuida Bem.

Ainda de acordo com a especialista, as propriedades antioxidantes da vitamina E melhoram a imunidade, o que é importante para quadros pós-Covid-19. Mas o consumo de gorduras e açúcares em excesso podem fazer o efeito contrário, levando a uma dificuldade no tratamento, inclusive da alopecia. Para diminuir a ingestão de açúcar, uma opção é ler o rótulo dos alimentos e optar por produtos adoçados com maltitol, que é produzido de forma natural.

Outros alimentos vêm se mostrando benéficos para diminuir os efeitos da queda de cabelo. A consultora nutricional da Cuida Bem pontua que estudos científicos recentes sugerem que o chá verde, a semente de abóbora, o alecrim e a semente de uva também são bons aliados ao tratamento da alopecia.

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