Obesidade: a importância de manter-se ativo e saudável durante a pandemia

No próximo dia 4 de março é o Dia Mundial da Obesidade. E depois de quase um ano de pandemia, é ainda mais importante falar sobre esse assunto. Engordar é basicamente uma questão matemática, que leva em conta quantas calorias ingerimos e gastamos diariamente. Com o isolamento, muitos diminuíram suas atividades físicas, mas a ansiedade fez com que aumentasse o ganho de calorias e de peso.

“A obesidade é uma doença que nos leva a várias outras doenças, como a hipertensão arterial, diabetes e cardiopatias, além de piorar a vida dos asmáticos. Todas essas doenças são fatores de risco para quem adquire a Covid-19. Portanto, pacientes obesos que venham a ter o coronavírus, são pacientes de maior risco para uma evolução ruim da doença”, explica o Dr. Antonio Carlos Rosa de Sena, cirurgião bariátrico do Hospital São Vicente (CRM 8815, RQE 518 e 4524).

Além da obesidade, o sedentarismo também é preocupante: “A perda de massa muscular decorrente da falta de exercícios criará grandes dificuldades respiratórias. Temos que nos exercitar. Isso pode ser feito em casa, ou até mesmo em academias, tomando-se os devidos cuidados de distanciamento, uso de máscara e, principalmente, a higienização com o álcool 70% e álcool gel”.

Exercícios físicos para idosos – É muito importante estimular os idosos a estarem fisicamente ativos durante a pandemia. Alguns movimentos simples, realizados diariamente, podem ajudar a manter a força muscular e a mobilidade articular. Confira:

Levar as mãos à cabeça; levar a mão ao ombro oposto; abrir os braços e juntar as mãos à frente do corpo ou acima da cabeça; levantar a coxa, alternando direita e esquerda; dobrar e esticar os joelhos; ficar nas pontas dos pés; sentar e levantar de uma cadeira e caminhar dentro de casa ou no quintal.

Segundo Natália Cunha Varella, Fisioterapeuta Especializada em UTI do Hospital São Vicente e mestre em Ciências da Reabilitação, além da força e mobilidade, o movimento aumenta o batimento cardíaco e a quantidade de ar que entra e sai do pulmão. “O exercício trabalha também a força respiratória e a ventilação pulmonar, ajudando a prevenir pneumonias e desenvolvendo a força muscular para tossir, diminuindo assim comorbidades. Outro benefício é que ele reduz a incidência de delírios”, explica.

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