Lesões no ombro são comuns em práticas esportivas

O participante do Big Brother Brasil 21, Artur Picoli, caiu e lesionou os ligamentos do ombro direito, em uma prova de liderança. O rapaz passou por uma ressonância e terá que usar tipoia por duas semanas.

O ombro é a articulação que une o braço ao tronco e apresenta a maior amplitude de movimentos de todas as articulações do corpo humano, sendo capaz de movimentar-se em variados planos, levando o braço e a mão à variadas posições.

Artur, que é instrutor de crossfit, contou que já lesionou o ombro outras vezes. Em práticas esportivas, esse membro está entre os principais com risco de lesão. Levantamento do Instituto de Pesquisa do UFC (Ultimate Fighting Championship), do popular campeonato de artes marciais mistas, e que analisou 30 mil dados, apontou que, nos treinos, lesões nos ombros foram registradas em 18,5% dos casos e, atingindo punho e mão, 14,8%. Já nas lutas, punho e mão foram as áreas mais afetadas em 19,5% dos casos e ombro em 9,7%.

“Se você deseja adotar alguma prática esportiva, a recomendação é incluir uma rotina de exercícios de fortalecimento, que prepara o organismo para o esforço a que vai ser submetido, além de sempre fazer com acompanhamento de um profissional”, fala o presidente da SBCM (Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão), Dr. Henrique de Barros Pinto Netto.

Seja por pancadas em esportes, por levantar um objeto pesado de maneira incorreta na academia ou por queda, ao suspeitar de luxação no ombro, procure um especialista para o tratamento adequado. “Ao sentir fortes dores no ombro, que podem irradiar para o braço; perceber um ombro mais alto ou mais baixo em relação ao outro; incapacidade de realizar movimentos com o braço afetado; inchaço no ombro; hematoma ou vermelhidão no local da lesão, a pessoa deve, o mais breve possível, procurar um médico especializado, que verificará o tipo de dano e o melhor tratamento”, salienta o médico.

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