Fim de ano: um desafio para quem sofre com dores agudas e crônicas
O fim do ano é sinônimo de estresse para muita gente e para aqueles que estão sofrendo com dores, sejam elas agudas ou crônicas esse é um elemento a mais para se preocupar, ainda mais em 2020, onde o mundo ainda enfrenta a pandemia do covid-19 e muitos deixaram de procurar ajuda médica. E o desafio para começar 2021, sem dores deve começar já.
“Infelizmente muitas pessoas ainda relutam em procurar ajuda especializada por acreditarem ser apenas mais uma dorzinha ou porque já estão “acostumadas” a senti-las. É certo que criou-se uma crença sobre estas dores e as pessoas já não sabem mais quando é o momento ideal para procurar ajuda especializada, principalmente neste ano atípico em que precisamos ficar em casa e muitos deixaram as consultas medicas de lado” – pontua o profissional que também é diretor clinico do ITC Vertebral e do Instituto Trata, unidades de Guarulhos.
De acordo com o especialista, o primeiro passo é entender em qual momento aparece o incômodo. Se ele vier seguido de alguma atividade física, é normal que o corpo só esteja dando um aviso que houve algum tipo de exagero. Agora, se a dor persistir por vários dias ou se ela aparecer depois de atividades rotineiras como andar, subir escada, dirigir, entre outros, este é o momento. A intervenção precoce evita com que a dor se torne crônica.
Desta forma o tratamento tende a ser mais rápido, visto que os sintomas podem estar relacionados a uma inflamação ou de uma pequena sobrecarga. Com uma ajuda profissional, o paciente receberá dicas e orientações de como fazer atividades rotineiras, correr e agachar, além de indicações para fazer o uso de bandagem, tira e joelheira; aprender as maneiras corretas para se utilizar gelo ou água quente. “Entender melhor os hábitos posturais como sentar, deitar, dirigir e trabalhar são fundamentais para termos qualidade de vida. Às vezes, uma simples mudança de apoio para os braços e pés já traz um alívio enorme para o paciente” – pontua.
Esses incômodos geralmente aparecem nas articulações do corpo, como joelhos e quadris. Vale lembrar que o sedentarismo também contribui para o surgimento precoce de determinadas patologias como bursite e tendinite no quadril. Além disso, conforme a idade avança, as dores podem se intensificar, assim como a freqüência com a qual ela surge. Neste público algumas patologias articulares como é o caso da artrose são muito comuns.
“Em atletas amadores é muito comum lesões de menisco e de ligamentos do joelho. No público feminino são comuns as dores anteriores no joelho durante as atividades do dia a dia geralmente associada a uma alteração de movimento da pelve, região que divide a coluna lombar e as pernas” – explica Bernardo.
Por isso, postergar o problema só irá agravá-lo. No Instituto Trata, os métodos de avaliação são detalhados por meio de sistemas de análises de movimento, com avaliação clínica detalhada e cinemática por software internacional com sistema 2D. Tudo isso para que análise seja personalizada, uma vez que o Instituto atinge todos os públicos, dos atletas de alto rendimento, atletas amadores, sedentários e idosos, perfil mais propenso a adquirir algum tipo de lesão.