Nova técnica em rinoplastia não “desmonta nariz”

Um efeito colateral da multiplicação das selfies, principalmente agora durante a pandemia,  foi o aumento do número de cirurgias plásticas. A procura pela rinoplastia cresceu consideravelmente nos últimos meses. Com base nas ferramentas de busca do Google, o volume de buscas por rinoplastia cresceu em 4.800%

Responsável por trazer o oxigênio, os aromas e sentidos, o nariz ainda é o ego, está no centro da face, importante para a harmonia do rosto. Quem não deseje ter um nariz “perfeito”,  aquele que cabe no rosto? Mudar o nariz é o desejo que impera entre homens e mulheres, principalmente acima dos 16 anos. Apenas entre adolescentes a cirurgia plástica cresceu 141% nos últimos anos, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). A insatisfação passa pelo tamanho, largura e espessura. Mudar o  nariz é um desejo de consumo antigo, mas agora virou tendência.

De acordo com cirurgião plástico e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), Dr. Alan Landecker, especialista com mais de 15 anos em rinoplastia, engana-se quem acha que ter o nariz pequeno é o ideal. Estamos na era da queda do nariz fino e arrebitado como padrão. A tendência agora é a naturalidade. “Ultimamente muita coisa mudou: as técnicas evoluíram, os resultados estão mais naturais, personalizados e harmônicos, buscando uma alteração ligeira, mas ao mesmo tempo significativa no conjunto da harmonia da face”.  “Os resultados estéticos são tão naturais que após a cirurgia, o paciente se sente melhor, mas não é fácil perceber que ele passou por um procedimento cirúrgico”, completa o médico.

Para Landecker o olhar profissional é fator determinante para estabelecer modelos, limites e como será feita a intervenção.

Algumas técnicas destroem o nariz e muitas vezes fica difícil montá-lo sem sofrimento e riscos. Mas, a boa notícia é que novidades chegam para ajudar os sonhadores. Para este público,  existe uma técnica novíssima no mercado que esculpe o nariz sem erros e permite que o paciente operado apareça sem ou quase nenhum hematoma. A nova cirurgia, idealizada pelo cirurgião plástico, Dr. Alan Landecker e batizada de Rinoplastia Balanceada, já está sendo utilizada com sucesso.  Por meio de um motorzinho movido à energia ultrassônica, a maior parte da pele do nariz é afastada e, com o osso exposto, o cirurgião manuseia o aparelho em micro-movimentos rápidos e precisos. É exatamente ai que está a inovação; a baixa frequência preserva as cartilagens, mucosas e vasos sanguíneos — por isso, o menor trauma cirúrgico possível, e a  ausência de hematomas evidentes. Além disso, a precisão da técnica reduz ao máximo as chances de reoperações para reparos.

Para se ter uma ideia sobre o quão vantajosa é a Rinoplastia Balanceada, basta fazer um comparativo. Na rinoplastia tradicional, o médico faz uma incisão no interior das narinas, insere o escopro (uma espécie de cinzel de ponta cortante) e, com um martelo, vai desbastando o osso sem ver, baseando-se no tato e no som dos instrumentos.

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