O certo e o errado

Desde pequenos, nos ensinam a distinguir (o que acreditam ser) o certo do errado.

Aprendemos que devemos fazer o bem, sem pensar a quem, e a não esperar por retribuição, porque assim, ganharemos o reino dos céus.
Que devemos respeitar a Deus; aos mais velhos; pai,mãe; as opiniões alheias… Enfim, devemos respeitar tudo e todos.
Crescemos e muitos dos ensinamentos se perdem pelo caminho.
O que era pecado, já não nos parece assim tão pecaminoso.
A quem devíamos respeitar, já não nos parece tão respeitável.
A quem devíamos retribuição, já não nos parece tão merecedor.

O que aconteceu ?

Aconteceu que os nossos conceitos mudaram. Já não cremos em tudo o que nos foi incutido por anos e, adultos, temos a nossa própria percepção de que não podemos aceitar tudo como verdadeiro.
As razões que nos levam a desacreditar dos ensinamentos são infinitas, e a nossa “verdade”, nem sempre coincide com eles.
Contestamos, acreditando que estamos no caminho certo. E muitas vezes atalhos obscuros surgem a nossa frente e nos perdemos.
Às vezes erramos.
Às vezes ofendemos, machucamos.
Às vezes nos arrependemos.
Mas, também, aprendemos com os nossos erros e, quando conseguimos entender que podemos mostrar que toda e qualquer tentativa de nos tornar melhores está numa pequena palavra (que em algumas oportunidades relutamos em usá-la), que denominamos :

PERDÃO

E voltamos às origens.
Aos ensinamentos.
E percebemos que ao repararmos as nossas faltas, os nossos corações repousam em paz e serenamente, retornamos ao ponto de partida, e com a brandura e a pureza dos anjos, pedimos desculpas…

Ah, que bom seria se todos tivessem a dignidade de pedir perdão…

Mas não percamos a esperança de, quem sabe um dia, percebam que só assim tornar-se-ão melhores, mais leves… Tranquilos… Felizes…
Tomara que consigam…

Tomara…

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