Bioestimulador de colágeno se destaca por oferecer benefício extra

Em pouco tempo os bioestimuladores de colágeno se tornaram amplamente conhecidos e desejados. Compatíveis com o organismo, esses produtos aumentam a capacidade do corpo de produzir e repor elastina e colágeno, devolvendo firmeza à pele. Mas e se, além de tudo, conseguissem oferecer uma funcionalidade extra? Essa é a mais recente descoberta a respeito do Radiesse, bioestimulador de hidroxiapatita de cálcio que consegue promover a hidratação da pele ao mesmo tempo em que estimula a produção de colágeno. É o que mostra a dermatologista Rachel Guerra, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

De acordo com a médica, um estudo recente publicado na revista Dermatologic Surgery pelos médicos Noelani Gonzalez e David Goldberg, que avaliou os efeitos da hidroxiapatita de cálcio após ser injetada na pele humana, identificou mais um benefício associado ao uso do Radiesse. Assim como o colágeno e a elastina, os proteoglicanos fazem parte da matriz extracelular. E o uso do Radiesse também estimula a produção dessa substância pela pele. “Os proteoglicanos têm um período de renovação mais curto, cerca de 21 dias. Dessa forma os efeitos mais precocemente observados após a aplicação de Radiesse são uma pele mais bonita e hidratada, uma vez que os proteoglicanos promovem hidratação cutânea. E isso permite que a pele suporte melhor as forças de compressão, auxiliando no suporte tecidual.”

Segundo a doutora Rachel, é possível perceber a melhora da hidratação cutânea após o primeiro mês da aplicação. Já o efeito da bioestimulação que se dá pelo aumento da espessura dérmica, da força tensil e da elasticidade da pele torna-se notório depois de três meses do tratamento, mas tem seu auge, geralmente, por volta do sexto mês.

Outros pontos que a dermatologista destaca: “A hidroxiapatita de cálcio presente no Radiesse é idêntica ao composto mineral presente em ossos, tendo a mesma biocompatibilidade do composto natural e baixa imunogenicidade. Além de ser totalmente absorvido pelo organismo”. Ao fim de 12 a 18 meses, as microesferas de hidroxiapatita são degradadas em íons de cálcio e fosfato e eliminadas através do sistema urinário. Além disso, o produto age a partir da sustentação mecânica dos fibroblastos, ou seja, por um mecanismo não inflamatório. “Isso traz uma menor ocorrência de complicações inflamatórias como granulomas, sendo mais seguro até que o ácido hialurônico. E a ocorrência de nódulos por acúmulo de produto também é menor que outros produtos, já que sua diluição é mais simples e homogênea.”

Por fim, o número de sessões depende do resultado desejado e do grau de flacidez da pele. Mas em geral, varia entre uma e três sessões, diz a especialista.

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